Em 2008 o Palmeiras levantou seu 22° campeonato Paulista contra a Ponte Preta, jogando no antigo Palestra Itália. O Verdão venceu a primeira partida por 1 a 0 em Campinas, já no jogo de volta, massacrou a Ponte Preta por 5 a 0 e faturou o título estadual daquele ano.

O Alviverde contava com um time que tinha Valdivia em ótima fase, Alex Mineiro como artilheiro do campeonato, Diego Cavalieri revezando a posição com Marcos de baixo das traves e nomes como de Pierre e Denílson, campeão com a Seleção Brasileira em 2002.

Palmeiras posa para foto oficial antes da partida que deu o título para o alviverde (Foto: Palmeiras/Divulgação)


O campeonato em si foi marcado pelos quatro grandes da capital não terem avançado para as semifinais da competição. Corinthians e Santos tiveram campanhas abaixo dos quatro primeiros colocados e ficaram fora do mata-mata.

O Verdão ficou marcado também por sair com bons resultados em todos confrontos com seus rivais na primeira fase do torneio. O Palmeiras goleou o São Paulo por 4 a 1, venceu o Corinthians por 1 a 0 e empatou com o Santos em 0 a 0 na Vila Belmiro.

Clássico na semifinal

O alviverde foi superado pelo Guaratinguetá na classificação geral do torneio, apesar do mesmo número de pontos, mas terminou a primeira fase da competição na segunda posição por conta dos critérios de desempate. Como só passavam as quatro primeiras equipes para as semifinais, o alviverde pegou o São Paulo, quarto colocado e fez dois belos duelos.

Diante o Tricolor, o Verdão fez a primeira partida no Morumbi e foi derrotado por 2 a 1. Com o resultado em aberto e nada decidido, o Palmeiras fez o jogo de volta no Palestra Itália e superou o arquirrival por 2 a 0, sendo 3 a 2 no placar geral das duas partidas para o Palmeiras.

A partida ficou marcada por uma ótima atuação de Valdivia e sua comemoraçãoChororô na frente da defesa São Paulina, após o segundo gol alviverde que deu números finais ao duelo.

 

Valdivia comemora sob forte chuva o segundo gol contra o São Paulo pela Semifinal (Foto: Divulgação)


A grande final

A Ponte Preta superou o Guaratinguetá no duelo das equipes do interior. A macaca foi melhor nos dois confrontos e venceu o primeiro em Campinas por 1 a 0 e o segundo por 2 a 1. A equipe campineira enfrentou o Palmeiras na final e deu início aos 180 minutos jogando no Moisés Lucarelli.

Mas o alviverde foi superior ao adversário e com um gol de Kléber Gladiador logo nos primeiros minutos de partida e saiu de Campinas com a vantagem para a partida de volta que aconteceria uma semana depois no Palestra Itália.
 

Klebér comemora gol em Campinas na partida de ida (Foto: Divulgação)


Na partida de volta, um clima de festa tomava conta das ruas de São Paulo pela parte da torcida Palmeirense. Todos os ingressos da partida foram comercializados pela bilheteria do antigo estádio e torcedores revezavam na madrugada os lugares na fila para garantir os bilhetes. No total, foram 27 mil lugares vendidos, carga máxima do extinto Palestra Itália.

No dia do jogo, o Palmeiras entrou sabendo que não podia decepcionar e fez o que toda torcida queria, uma partida impecável e sem erros, resultando nos 5 gols que o alviverde marcou na Ponte. O nome do jogo foi Alex Mineiro que marcou 3 vezes e o duelo ainda contou com uma expulsão de Diego Souza.
 

Alex Mineiro comemora um dos três gols na final no Palestra Itália lotado (Foto: Divulgação)

 

OS 5 GOLS
Ricardo Conceição marcou contra logo aos 19 minutos, Alex Mineiro ampliou aos 33 minutos do primeiro tempo. Valdivia, voltou a balançar as redes aos 27 do segundo tempo e Alex Mineiro anotou mais duas vezes aos 30 e 33 minutos da etapa complementar.

O Palmeiras faturou o Paulistão sob o comando de Vanderlei Luxemburgo, que também venceu em 1996 e em 1993, quando tirou o verdão da fila de 21 anos. O elenco Palmeirense contou com diversos atletas na Seleção do campeonato e o artilheiro do torneio, com Alex Mineiro.

Jogadores do Palmeiras rasparam a cabeça após o título Paulista (Foto: Divulgação)