Em jogo válido pela Final do Campeonato Carioca de 2018, Vasco e Botafogo travaram o duelo na tarde deste domingo (8), no Maracanã. A partida ficou marcada pelo duelo sadio das duas torcidas e pelo eficaz sistema defensivo da equipe cruzmaltina, que suportou a pressão do time de General Severiano durante boa parte dos 90 minutos.

O time do técnico Zé Ricardo começou a final com uma segurança a mais, até por conta da vantagem, mas também sempre se mostrando um time organizado. Mas o Gigante da colina não foi de jogar em cima dessa vantagem. Tanto que o lance mais perigoso do primeiro tempo foi à favor do mandante.

Aos 25 minutos do primeiro tempo, Evander chuta forte, de fora da área, Gatito espalma e sobra para Riascos que, em velocidade, chegou em velocidade no lance e mesmo assim, tentou abrir o marcador de joelho, porém, a bola bateu fraca no atacante, deixando o placar no zero a zero, até o momento.

O momento das equipes era igual. A partida não tinha um comando evidente. Mas tudo poderia ter ido por água a baixo em um lance perto do final da etapa inicial.

Aos 37 minutos, em jogada com o atacante Luiz Fernando, do Botafogo, Fabrício chega atrasado o lance e comete falta no jogador. O árbitro Wagner do Nascimento prontamente levantou o cartão vermelho e expulsou o lateral-esquerdo da final do Campeonato Carioca. Houve revolta do elenco cruzmaltino que passou a jogar com dez atletas em campo.

Segundo tempo: Atacar quando der e defender como sempre

Para o segundo tempo, o técnico Alberto Valentim promoveu duas mudanças na equipe. Kieza e Gilson entraram para as saídas de Moisés e do volante Marcelo. Com isso, o Vasco tinha só que administrar sua vantagem até o final para se sagrar campeão. Para o Botafogo, só restava abrir o placar, ou para levar aos pênaltis ou para vencer por mais de um gol, sem tomar nenhum e conquistar o título.

O time cruzmaltino foi bem defensivamente, mas deixou a desejar nos momentos ofensivos. Rios, Riascos, e Wagner não conseguiram manter a bola no campo do time alvinegro, muito por conta do número inferior de jogadores, com a expulsão do Fabrício.

E como toda final, os momentos mais importantes da partida, ficam para os minutos finais. Infelizmente, o único gol dos 90 minutos da segunda partida, não inflamou a torcida vascaína de alegria, mas sim de preocupação. Aos 49 minutos do segundo tempo, em mais uma bola alçada à área, Rabello cabeceia para Pimpão que tocou para Kieza. O atacante bateu prensado pelos zagueiros e a bola sobrou para o capitão Carli