Não faltaram polêmicas na estreia do Atlético-MG no Campeonato Brasileiro. Após a derrota para o Vasco da Gama por 2 a 1, o técnico Thiago Larghi saiu de campo em bronca com a arbitragem da partida. 

O lance que originou o gol do desempate vascaíno se originou em um toque errado de calcanhar do atacante Róger Guedes, que se transformou em contra-ataque do Gigante da Colina. O árbitro sinalizou um pênalti de Bremer em Rildo, aos 51 minutos da etapa complementar. Larghi assumiu a responsabilidade da equipe no lance de bola perdida, mas negou a existência da penalidade máxima.

"É uma derrota em que o time se aplicou bem a partida toda. Infelizmente, ela veio num erro claro da arbitragem. Era um contra-ataque nosso. Perdemos a bola, também temos a responsabilidade de termos perdido o contra-ataque, como perdemos. Não era para ter acontecido. Mas, a partir do momento em que a bola entra na área, o jogador se joga. Nosso jogador, inclusive, tira o corpo da bola, não toca, é muito claro. Fizeram o gol em um pênalti que não existiu", afirmou o treinador.

O treinador ainda se irritou com o atacante vascaíno, que para o comandante do Alvinegro, simulou a falta dentro da área atleticana. Thiago Larghi citou o 'histórico' de Rildo e criticou a arbitragem mais uma vez. 

“Espero que a comissão de arbitragem veja isso. É o tipo de lance que não pode acontecer. Fica muito claro, o jogador tem até um histórico de cavar pênalti, de cai-cai. Já houve um efeito suspensivo para ele poder jogar, e ele ainda simula um pênalti. Enfim, É papo para diretoria e comissão de arbitragem, não sou eu quem tenho que avaliar”, destacou.

Em busca da recuperação, o Alvinegro 'muda a chave' e enfrenta o Ferroviário-CE, na quarta-feira (18), pelo jogo de volta da quarta fase da Copa do Brasil.