Fora do jogo contra o Rosario, na última quinta-feira (12), não tendo sido nem relacionado, Marcos Guilherme retornou à equipe do São Paulo nesta segunda-feira (16), pela 1ª rodada do Brasileirão. A partida terminou com vitória dos paulistas por 1 a 0, com gol de Bruno Alves, e uma das entrevistas mais marcantes depois do término do confronto foi a do camisa 23, que afirmou não estar com a cabeça tranquila.

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Depois do fim da partida, o meia-atacante demonstrou-se preocupado e insatisfeito com a indefinição do seu futuro, já que não se sabe ainda quando termina seu contrato com o tricolor do Morumbi. Segundo o Atlético-PR o vínculo correto vai até junho apenas, ou seja daqui a mais ou menos dois meses, enquanto membros da equipe diretiva do São Paulo acreditam que iria até dezembro de 2018.

“Como saiu na imprensa: o contrato certo é até junho, mais os seis meses que ficaram acordados entre os clubes, que eu fique sabendo na Croácia ainda. Mas, sinceramente, minha cabeça não está boa. Estou insatisfeito com essa indefinição. Mas tenho de seguir. Até quando não tinha saído essa questão contratual eu sempre deixei claro meu carinho pelo São Paulo. Está nas mãos dos dirigentes resolverem. Fico um pouco chateado, com a cabeça pesada, mas tenho que fazer meu papel. O restante é com os clubes”, disse Marcos Guilherme.

O globoesporte.com publicou que o vínculo se encerra no mês de junho e a informação foi confirmada pelo portal Lance!. O que se sabe dentro dos corredores do Morumbi é que há um claro conflito de versões, já que o tricolor diz ter acordo verbal com os paranaenses pela extensão contratual até dezembro, afirmando ter ocorrido troca de e-mails entre os clubes, confirmando a operação. O Atlético-PR deseja negociar em definitivo o atleta, seja para o próprio time paulista ou para o exterior.

A vontade de Marcos Guilherme é continuar no Morumbi: “Minha vontade eu já passei para todos. Conversei com o presidente (do São Paulo) e outros dirigentes. Vai da vontade deles. Sempre quando entrei dei o meu melhor. Vou falar uma verdade aqui: sei que não sou nenhum craque, mas, quando entro ali (no campo), não tem bola perdida, corro mesmo. Às vezes, falta técnica, mas raça e vontade nunca vai faltar de mim. Está nas mãos dos dirigentes”.

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