O Fluminense enfrenta o Nacional de Potosí na próxima quinta-feira (10), às 21h45, no estádio Víctor Agustín Ugarte, na Bolívia. A partida é válida pelo jogo de volta da primeira fase da Copa Sul-Americana 2018. 

Localizado a 3.960 metros do nível do mar, em altitude, o local do confronto é mais alto do mundo para se realizar uma partida de futebol. Mas se engana quem pensa que a altitude será o único problema que o Tricolor terá que enfrentar. Os últimos dias na Bolívia tem sido de muita tensão. A população vem realizando diversos protestos nas ruas das principais cidades e muitas rodovias estão interditadas. 

Foto: Mailson Santana / Fluminense
Foto: Mailson Santana / Fluminense

A delegação do Fluminense viaja para o país vizinho após o treino desta terça-feira. O Tricolor ficará em Sucre até o dia do jogo, quando segue para Potosí. A grande preocupação é se o planejamento tiver que ser alterado em cima da hora por conta dos problemas locais. No fim de semana, por exemplo, o aeroporto de Sucre ficou fechado.

“É algo que preocupa muito e isso que aconteceu com o Vasco está vivo na nossa memória. Vamos precisar ter força ofensiva, nos defender muito bem e reduzir os espaços para cruzamrntos e chutes de fora da área. O triunfo no jogo de ida nos dá uma tranquilidade para sentir o jogo, mas está longe de ter nos garantido a classificação, pois existem fatores atípicos envolvidos neste cenário”, analisou o técnico Abel Braga.

O time para esta partida deve ser definido no treino desta terça-feira, mesmo com uma atividade sendo prevista para Sucre na quarta-feira. O zagueiro Gum e o lateral-esquerdo Ayrton Lucas, que foram preservados no duelo contra o Vitória, retornam ao time diante do Nacional de Potosí. O zagueiro Ibañez também está recuperado de uma lesão e viaja com o elenco. O restante da equipe deverá ser a mesma que derrotou o time baiano. Pelo Campeonato Brasileiro, o time só volta a jogar na segunda-feira, diante do Botafogo, no Estádio Nílton Santos.

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Luis Araujo
Não irão aprisionar nossos sonhos l Jornalismo l Editor-chefe na VAVEL Brasil