O Fluminense não recebeu nenhuma resposta da Conmebol em relação aos problemas de logística para chegar em Potosí, na Bolívia. Com isso, a diretoria adotou um plano B para a viagem, que acontecerá ainda neste terça-feira às 15h.
Com o fechamento do aeroporto de Sucre, onde faria aclimatação, e os bloqueios na estrada para Potosí, a delegação Tricolor permanecerá em Santa Cruz de la Sierra, onde já faria escala, até o dia da partida. Na quinta-feira, subirá para Potosí em voos fretados.
O aeroporto local é pequeno, não recebe voos de carreira e só permite pousos de aeronaves de pequeno porte. A informação foi publicada pelo "Globoesporte.com" e confirmada pela reportagem da VAVEL Brasil.
A mudança atrapalha os planos do Flu para se preparar para a altitude de 4.064 m de Potosí. Os jogadores fariam a aclimatação em Sucre, que possui 2.819 m de altura. Santa Cruz de la Sierra fica no nível do mar. Nesta terça-feira, o diretor esportivo Paulo Autuori deu uma entrevista de último hora para falar sobre o assunto.
"Não podem esquecer a tragédia da Chapecoense, e temos trabalhado nesses três meses em prol da segurança de todos. Não posso admitir que, por causa de um jogo, coloquemos em risco a segurança da delegação", mostrou preocupação o dirigente.
Para Paulo Autuori, a mudança para outra cidade é a solução mais plausível para o problema.
"Trabalhamos com os dois cenários: ter e não ter o jogo. Não podemos deixar de aprender com os acontecimentos. Que escolham então uma cidade distinta, onde possamos chegar com mais segurança", concluiu.