A pausa para a Copa do Mundo trouxe algumas mudanças no elenco do time catarinense. Após a saída dos titulares Apodi e Arthur, o clube também perdeu o gerente de futebol João Carlos Maringá.

Maringá foi um dos responsáveis pela incrível ascensão da Chape nas três séries do futebol brasileiro, ele assumiu em 2010 como vice-presidente de futebol, saiu em 2014, e retornou em 2017, após a tragédia em 2016, com a missão de reerguer o clube que antes havia ajudado a construir.

"Estou saindo da casa que ajudei a construir. É como uma casa que vai melhorando, melhorando, tem seu trabalho ali e tem que sair. Nossa conversa foi no sábado, foi importante ter o domingo, a segunda e parte da terça para refletir. Quem sabe se a coletiva fosse 10 minutos depois da saída, talvez o tom fosse diferente. Sou muito agradecido pela Chapecoense ter feito parte da minha vida", disse.

A Chapecoense quer repetir a boa temporada de 2017, quando terminou o Campeonato Brasileiro na 8ª colocação, e mesmo com a saída de jogadores importantes, a diretoria acredita que o elenco é capaz de repetir as boas atuações do ano passado. O clube já garantiu a melhor campanha de sua história na Copa do Brasil, ao avançar para as quartas de final.

"Nosso clube pode estar entre os dez nesse campeonato, tem qualidade para isso. Se faltar uma peça, iremos buscar, mas tem qualidade para isso", declarou o presidente Plínio David de Nes Filho, em coletiva.

As mudanças poderiam ter sido maiores, caso o técnico Gilson Kleina aceitasse o convite recebido para treinar o Botafogo. O próximo compromisso da Chapecoense é contra o Bahia, pelo Campeonato Brasileiro, às 19h30, dia 19/07, na Arena Condá.