Após uma intertemporada com jogos nos Panamá e na Costa Rica, o time do Palmeiras volta a campo já com um clássico, contra o Santos, na próxima quinta-feira (19), pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro. O alviverde ocupa a sexta posição, com 19 pontos.

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Bruno Henrique concedeu entrevista coletiva, na Acadêmia de Futebol do Palmeiras nesta segunda-feira (16). O volante que tem nove gols pela equipe, diz que a parada pra Copa ajudou em muitos pontos. O Mundial em si, teve sua ajuda no elenco palmeirense, mostrando a importância da parte emocional para os jogadores.

"A copa do mundo é um jogo mais atípico, mais emocional. O que a gente pode tirar é mais essa parte, daqueles jogos que foram pra prorrogação, acho que talvez, no segundo semestre, a gente tenha jogos que vão ter esse nível de exigência de uma intensidade e tensão muito grande. Essa é a lição que a gente pode tirar".

Bruno aprovou a viagem que o clube fez para a América Central, por conta de treinamentos que, segundo ele, não se tinha tempo para serem feitos, além de melhorar o convívio com os outros jogadores.

"Nós tivemos esse tempo pra poder trabalhar algumas coisas que a gente não teve tempo no primeiro semestre por conta dos jogos. Algumas formações, algumas jogadas diferente que a gente teve tempo de trabalhar. O que o torcedor pode esperar da gente é um Palmeiras muito competitivo".

Foto: Divulgação Palmeiras
Foto: Divulgação Palmeiras

Apesar de todos os pontos importantes de melhoria com a viagem, o time perdeu ritmo de jogo e intensidade por conta da parada para a Copa. Para Bruno Henrique, esse ritmo pode ser recuperado com ais facilidade por conta do tempo de parada ser menor.

"Acho que vai ser rápido (a volta do ritmo de jogo) mas não num primeiro momento. Nós paramos mais ou menos 35 dias e isso dá uma quebrada, nós vinhamos jogando 3 jogos por semana e isso te dá uma intensidade de jogo cada vez maior. Essa quebra de ritmo ela acontece porque é natural.Mas eu creio que esse tempo foi mais curto e tivemos esse tempo pra trabalhar, então não vai demorar muito, talvez demore um pouco no começo, mas não demora muito não".

Autor do gol de falta que encerrou um jejum de mais de três anos sem gol de falta na equipe, o camisa 19 diz estar feliz, mas também lembra que não é o único batedor de faltas da equipe. 

"Fiquei bem feliz por ter feito o gol, eu treino bastante esse tipo de jogada (cobrança de falta, finalização de fora da área), vou continuar treinando e quem sabe fazer um gol importante, em clássico, quem sabe no próximo jogo, se surgir a oportunidade e fico feliz por ter quebrado esse tabu", disse. 

Confira outros pontos da entrevista

Batedores de falta
"O Palmeiras tem batedores, eu, o Hyoran, o Scarpa, o Lucas Lima. Às vezes depende de onde sai a falta e fica melhor posicionado pra algum bater. A gente tem essa possibilidade de poder ver quem está melhor no momento ali pra poder cobrar a falta. Existem ângulos pra cada batedor que fica melhor. A gente vai nesse consenso aí"

Clássico contra o Santos
"Esperamos fazer um grande jogo, a gente sabe que vai ser um jogo difícil, é um clássico, fora de casa. Esperamos fazer um jogo intenso e poder vencer. Sabemos que vai ser difícil, que o Santos é uma equipe grande, muito intensa e com jovens jogadores, mas temos qualidade pra ir lá e vencer".

Convivência na concentração
"Talvez o fato de você viajar e ficar juntos os jogadores e conhecer cada jogador. Essa viagem acaba nos aproximando mais, o que é legal, e a conversa que cada um conseguiu ter com o outro. Isso é uma coisa que quando entra em campo conta bastante. O dia a dia conta bastante no campo. O treinamento todo dia em quase dois períodos conta bastante. São coisas que nós não tempos tempo de fazer e agora a gente teve"