Na última sexta-feira (13), Pedro Abad, presidente do Fluminense, visitou o Estádio Luso-Brasileiro, na Ilha do Governador. O convite para a ocasião partiu de João Rego, presidente da Portuguesa-RJ, dona do estádio. Segundo notícia do Globoesporte.com, Abad aproveitou para estudar a viabilidade do Tricolor mandar seus jogos no local.

O Fluminense passa por uma crise financeira e busca diminuir suas despesas, incluindo aquelas que envolvem seus jogos como mandante. O Luso-Brasileiro surge como opção nesse contexto, já que os seus custos de operação são menores que o do Maracanã, estádio utilizado pelo Tricolor em seus últimos confrontos. De acordo com o Globoesporte.com, o Flamengo, em seu último jogo no local, contra o Bangu, teve despesas de R$270 mil.

Por outro lado, o Fluminense acumula dívidas com o consórcio que administra o Maracanã, devendo aproximadamente R$620 mil em taxas de aluguel.  Os altos custos de operação do estádio, aliados ao baixo público em seus jogos recentes no local, fazem com que o clube carioca considere rever o seu mando de campo. Em seu último jogo antes da Copa do Mundo, contra o Santos, pelo Campeonato Brasileiro, o Tricolor teve despesas de cerca R$435 mil, mas o público foi de apenas 7.438 torcedores.

OS ÚLTIMOS DOIS ANOS DO LUSO-BRASILEIRO

A Portuguesa, nos últimos dois anos, fez acordos com Botafogo e Flamengo para a utilização de seu campo. O Alvinegro o utilizou em 2016, enquanto o clube da Gávea mandou parte de seus jogos de 2017 e 2018 no estádio, rebatizando-o de Ilha do Urubu.

O Flamengo fez sua primeira partida no local em junho de 2017, contra a Ponte Preta, e a última em janeiro deste ano, contra o Bangu. Uma forte chuva derrubou duas torres de iluminação da Ilha do Urubu em fevereiro, fazendo com que o Rubro-Negro passasse a mandar seus jogos no Maracanã.

Em julho deste ano, o Flamengo rescindiu seu contrato com a Portuguesa, mesmo após fazer um investimento de cerca de R$12 milhões com reformas e instalação de arquibancadas. A recisão ocorreu após o clube costurar um novo acordo, válido até o fim de 2020, com a concessionária do Maracanã.

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