Sport e Chapecoense têm encontro nervoso na noite deste domingo (5), na Ilha do Retiro. A partida, marcada para as 19h, coloca frente a frente adversários que figuram na briga para fugir do Z-4.

O Leão tem 19 pontos, apenas três a mais que o Santos, 17º colocado. Nas últimas seis partidas, somou apenas um ponto e viu sua posição na tabela despencar para o 13º lugar. Já a situação na Chape, é ainda pior. Os catarinenses não vencem há cinco jogos e estão a apenas um ponto da zona de rebaixamento.

O retrospecto do confronto é bem equilibrado. Contando todas as competições, foram 12 jogos, dos quais o Sport saiu vencedor em cinco ocasiões, empatou três e perdeu quatro vezes para a Chapecoense. Porém, levando em conta só as partidas na Série A do Brasileirão, os rubro-negros levam vantagem. Em oito partidas, o Leão venceu quatro e perdeu apenas duas vezes (as duas fora de casa), contra duas vitórias da Chape.

Para piorar, os catarinenses ainda não venceram longe de seus domínios e possuem péssimos resultados como visitantes nessa edição do Brasileirão. Dos oito jogos fora de casa até agora, perderam cinco e empataram três. Retrospecto que se agrava ainda mais comparado com os resultados do Sport em casa. De sete jogos, os leoninos venceram três, empataram três e só perderam uma vez. Justamente na última partida em casa, contra o Fluminense.

Mudanças no Leão

O técnico Claudinei Oliveira não confirmou a escalação do rubro-negro, mas promoveu quatro mudanças na equipe titular do Sport no treino de ontem. Recuperado de lesão, o zagueiro Ernando voltou ao time titular, na vaga de Léo Ortiz. Na lateral-direita, entrou Cláudio Winck no lugar de Raul Prata. Michel Bastos deu lugar a Andrigo, enquanto Carlos Henrique figurou na vaga que era de Rafael Marques. O Sport não vai poder contar também com Rogério, lesionado, mas tem o retorno de Durval, que deve ser reserva.

"Esse jogo (contra o Flamengo) realmente foi fora da curva. Com tudo que a gente jogou abaixo, os gols que o Flamengo fez foi fruto de desorganização nossa e o nosso foi construído. Então, eles não deram nada e a gente entregou. Não quero que se repita esses 45 ou 47 minutos (do segundo tempo) enquanto estiver aqui", disse o treinador.

"Vamos mexer para dar uma motivada para quem está fora. Para quem estava dentro, tem que perceber que não tem cadeira cativa", acrescentou.

Dúvidas na Chape

O técnico Gilson Kleina ainda espera a recuperação do meia Yann Rolim para definir seu time titular. O jogador sentiu desconforto muscular na partida contra o Corinthians, na última quarta-feira, pela Copa do Brasil, e é dúvida para enfrentar o Sport. Já o recém chegado Orzusa, volante de 28 anos, foi regularizado e está à disposição do treinador. 

Sobre a má fase do time e o desempenho ruim fora de casa, Kleina pediu regularidade nos 90 minutos da partida e uma organização maior para engatar uma boa sequência de resultados no Brasileirão.

"Temos que manter o desempenho aliado ao resultado. Todos os jogos no Brasileirão são difíceis, têm suas particularidades. Jogar contra o Sport na Ilha do Retiro vai nos exigir muito, como todas. Importante ter uma organização, uma postura e que no fim do jogo seja recompensado com resultado bom", disse.

"Estamos tentando o resultado positivo. Estamos trabalhando para acontecer. Não estamos mantendo uma regularidade nos dois tempos, são tempos distintos, acho que nisso estamos pecando. Mas fizemos bons jogos fora, encaminhamos a classificação na Copa do Brasil contra o Atlético-MG. Poderíamos ter vencido o América-MG e com mais ocasiões contra o Fluminense. Vontade não está faltando. Espero que esteja próxima, não só pela vitória fora, mas para ter uma sequência de resultados bons”.