O treinador Adilson Batista segue invicto no início de trabalho no América-MG. Neste domingo, o técnico comandou o Coelho pela terceira vez no empate sem gols com o Palmeiras, no Independência, pela 17ª rodada da Série A.

Nos jogos anteriores, o time bateu Internacional e Santos, dando uma boa arrancada na tabela de classificação. Em análise do jogo contra o Alviverde paulista, o comandante americano valorizou os pontos conquistados em três rodadas e ressaltou a real missão do time: a permanência na Primeira Divisão.

“De nove, você conseguir sete (pontos), está bom. Gostaria de ter nove, mas você chega numa situação em que sabe da pontuação que tem a obrigação de fazer para o primeiro objetivo do clube, que é a permanência: 44, 45, 46 pontos. Então, você consegue, dentro desses três jogos, ter um bom primeiro tempo contra o Inter, com algumas dificuldades no segundo; uma marcação mais baixa para criar mais situações na Vila Belmiro (contra o Santos) e deixar o lado para cruzar. Não criamos chances, mas tivemos o contra-ataque para fazê-las. Hoje (diante do Palmeiras) tivemos uma dificuldade no primeiro tempo, depois melhoramos no segundo. As coisas não acontecem da noite para o dia, tem que ter calma. Tem que trabalhar algumas situações que precisa melhorar. É isso que precisamos fazer”, declarou o comandante depois do jogo no Horto. 

Adilson também exaltou a entrega dos jogadores durante todo a partida. Ele ainda elogiou, particularmente, o desempenho de Ruy, que quase marcou um belo gol em chute de fora da área. 

"Até no aspecto físico você entrar num grupo que você sabe que vai se entregar, se sacrificar e se doar, além de te dar uma resposta no fim do jogo, é importante. Eu já estou começando a vivenciar isso e sentir isso neles. É muito importante. No aspecto físico, vejo que todos estão terminando os jogos bem. Isso nos dá uma tranquilidade. E são jogadores experientes. O Ruy eu já tinha citado em outros jogos. É um meia-esquerda com muita dinâmica. Um belíssimo jogador”, afirmou o técnico.

A jogo deste domingo foi o quarto em que Adilson Batista enfrentou Luiz Felipe Scolari. Ainda sem vencer o ‘mestre’ em duelos à beira do gramado, com três empates e uma derrota, o técnico do América comentou o reencontro. 

“Felipe é uma pessoa que eu tenho carinho e respeito muito grande. Para mim, ele é um pai dentro do futebol. Esses enfrentamentos parecem combinados. Estamos sempre empatando”, brincou finalizando.