O início de trabalho de Claudinei Oliveira no comando do Paraná não é dos melhores: são duas derrotas e um empate. Mas o treinador terá sua primeira semana cheia para trabalhar com o elenco. Mesmo com as derrotas, Claudinei vê um crescimento no poder defensivo do tricolor e pretende trabalhar mais a parte ofensiva do time, dando mais atenção para as bolas paradas.

Sob seu comando e com as mudanças na comissão técnica, o Paraná sofreu apenas dois gols e marcou um. O que preocupa é que os gols tomados foram de bola parada: Camilo, no último lance do jogo, em jogo contra o Internacional, e Henrique, do Corinthians.

"Vamos dar ênfase com certeza. Tanto na batida, quanto na movimentação. E no ataque à bola. Não oferecemos perigo. Temos que criar mais dificuldades", disse Claudinei.

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Contra o Corinthians, no último sábado, Nadson e Caio Henrique alternaram nas cobranças de faltas e escanteios. Claudinei disse que pretende utilizar essa semana para, quem sabe, mudar o batedor e trabalhar com mais ênfase as jogadas.

"Temos que identificar quem pega melhor na bola, quem se movimenta bem. Quem sabe até criar pelo chão. Estamos tendo volume, faltas laterais e escanteios, mas não estamos sendo eficientes ofensivamente. E até defensivamente", comentou.

Claudinei também apontou que o Paraná precisa ser mais incisivo e vertical em campo, como prometido na sua chegada. Segundo o técnico, é notável que o time consegue chegar bem ao ataque, mas toma decisões equivocadas principalmente na hora de concluir a gol. O Paraná tem o pior ataque da competição, com apenas 10 gols marcados em 21 jogos.

"Precisamos terminar melhor as jogadas. É atacar e finalizar, não ficar sempre só construindo. Se você tem a jogada, conclui. Não dá para esperar o adversário se reorganizar", pontuou.

O Paraná continua na lanterna da Série A com apenas 15 pontos em 21 rodadas, e vai a Pernambuco enfrentar o Sport, na Ilha do Retiro, domingo, às 16h. Já são 7 jogos sem vencer na competição.

"Não dá para perder a competitividade. A equipe lutou de novo, competiu e jogou de igual. Tem que manter essa confiança, mas trabalhando para errar o mínimo possível", finalizou Claudinei.