Decepcionado e visivelmente abatido com nova derrota do Sport, dessa vez no grande clássico regional contra o Bahia por 2 a 0, o técnico Eduardo Baptista estufou o peito prometendo mudanças. A principal delas está, ao menos na fala do treinador, embutida na volta de alguns medalhões do elenco ao time titular. Apesar de não ter usado o termo "medalhão" em si, Eduardo falou em jogadores experientes. Com quilometragem na Serie A. Com um dos elencos mais modestos entre os 20 do campeonato, é fácil subtender os nomes que o treinador pode usar dando efetividade ao seu discurso no Sport.

Hoje reservas, os experientes Michel Bastos e Rafael Marques surgem como as grandes opções teóricas. O primeiro, ex-jogador da Seleção Brasileira, foi já falado pelo próprio Eduardo como um atleta que ele conta como futuro titular. Entretanto, fisicamente Michel vem deixando a desejar. Tanto dentro de campo quanto fora dele. Quando entra mostra falta de ritmo. Ou, simplesmente não é nem sequer relacionado por seguidas alegações de problemas físicos. Caberá assim, a Eduardo achar uma forma de transformar o que disse em uma realidade já no próximo jogo diante do Cruzeiro, no próximo sábado. Além dos citados, outros atuais reservas com certa rodagem no penúrio plantel são o volante Felipe Bastos e o meia Marlone. Ambos duramente criticados pelos torcedores. Nesse perfil também há Durval, Magrão,Hernane Brocador, Rogério. Porém todos estes já são titulares. 

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"Acredito que chegou em um momento onde temos que apostar em jogadores com um legado maior. Com rodagem e experiência em jogar com pressão, em se comportar dentro do Campeonato Brasileiro. Hoje levamos um gol e perdemos o controle de uma partida que dominamos durante todo o primeiro tempo", afirmou.

Foi justamente essa falta de controle, prioritariamente no segundo tempo, que Eduardo Baptista repetiu de forma crítica na sua coletiva após a derrota. Sem tantas palavras mas dando a entender o que sentia, o técnico ainda parecia resignado em ter visto seu time jogar e criar as melhores oportunidades no primeiro tempo, mas voltar totalmente desatento e sem controle emocional no segundo.

"O primeiro tempo foi todo nosso. Controlamos e criamos oportunidades para fazer o gol. Sair na frente. Ai acontece o segundo tempo e um gol do adversário que nasce de uma jogada individual. Nos desestabilizamos. Ainda tentamos algumas alterações, mudar alguma coisa, voltar a ser o time equilibrado que iniciou o jogo, mas infelizmente as coisas não funcionaram. Nosso segundo tempo foi muito ruim".