O Brasil não tomou conhecimento e goleou sobre o El Salvador por 5 a 0 nesta terça-feira (11), no FedEx Stadium, em Washington. Para essa partida houve seis mudanças em relação ao amistoso diante dos Estados Unidos, na última sexta-feira (7). O técnico Tite apreciou o desenvolvimento dos seus comandados dentro de campo. Segundo ele, as peças não mudaram o jeito da seleção, mas acabam trazendo novas possibilidades.

"A gente reposicionou a bola parada defensiva, ajustou algumas coisas. A ideia de futebol permanece inalterada, independente de adversário. Manter posse de bola, infiltração, finalização, é a nossa característica. A utilização de atletas que eles permitam variações de observações até por pouco tempo acabam sendo importantes", explicou.

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Tite ainda esclareceu sobre as dificuldades de escolher seleções europeias para os amistosos. No entanto, mencionou que é preciso as atacar as equipes e que ter o comando do jogo é fundamental.

"A gente não tem a oportunidade de escolher europeus, é uma informação. As outras estamos procurando, vamos pegar Argentina... Já passei a idade de desconstruir críticas. Os Estados Unidos empataram com a França antes da Copa. São dois estágios nisso. De uma equipe com bola, o que ela busca, e no nível do adversário... Mas aí tu faz o seu papel, pressiona o adversário. Esse estágio com a posse de bola é fundamental. Mourinho certa vez falou: "Dura é a eliminatória sul-americana". Na europeia pega várias seleções de nível inferior. Está ai para as pessoas avaliarem. Olhem o desempenho e tirem suas conclusões dentro da disponibilidade", certificou.

O comandante ainda exaltou o desempenho dos jogadores. Além disso, frisou que a Seleção Brasileira possui uma boa safra de atacantes.

"Muita gente relativiza, mas a equipe manteve o desempenho em 90 minutos. Deve ter tido mais de 70% de posse de bola. Mas não adianta ter sem finalizar. O melhor jogador deles foi o goleiro, fez grandes defesas. Temos a responsabilidade de jogar bem contra qualquer seleção, imprimir uma ideia. E ela conseguiu mesmo diante de um adversário inferior. E um patamar de finalizações com posse de bola que traduziu o bom desempenho. Mesmo trocando pessoas e modificando. Neymar de 9 no fim com dois velocistas do lado. É uma característica nossa, a safra é muito boa em jogadores de velocidade pelo lado. E tem mais vindo aí. David Neres, Richarlison, Malcom, Vinícius Junior. Conseguimos observar situações, como o Marquinhos na direita, e ter impressões que podemos usar mais na frente", finalizou.

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