Se a situação não é boa dentro de campo, fora dele é ainda pior no Vasco da Gama. No momento, o clube vive uma grave crise política e financeira. Para amenizar o caos, o clube deve contar com a entrada de R$ 38 milhões, oriundos de um empréstimo para terminar o ano "no azul" e honrar todos os seus compromissos, que será definido em reunião da diretoria nesta segunda-feira (17), e conta com alta possibilidade de aprovação.

Outra reunião havia sido feita no dia 18/08, quando os membros do Conselho Deliberativo da instituição decidiram adiar a decisão, buscando entender melhor o uso deste dinheiro. A partir daí, a atual diretoria se reuniu com membros da oposição para explicar a urgência do empréstimo. Presidente do clube, Alexandre Campello considera que sem o empréstimo será inviável pagar os salários dos jogadores até o fim do ano e demais compromissos do clube.

A guerra política interna é um fator que pode atrapalhar o Vasco, mas ainda assim, é provável que o empréstimo seja aprovado. O clube conta com 300 conselheiros, dentre os quais 151 (50% + 1) precisam comparecer para votar. Dos presentes, dois terços têm de votar a favor do empréstimo para a validação do mesmo.

Com a demora para fechar o acordo, a taxa de juros compostos prevista subiu de 0,96% para 1,5%. No total dos 38 milhões, o clube deverá pagar cerca de 6 milhões de reais só de juros. Entretanto, o pagamento só será feito entre os anos de 2020 e 2023, quando se espera que o clube já esteja saudável financeiramente.