Em meio ao turbilhão de pressão que sofreu o Flamengo, após o empate com o Vasco, na última rodada, o técnico Maurício Barbieri foi mantido no cargo. Um dos motivos foi o apoio que o treinador ainda recebe do presidente do clube, Eduardo Bandeira de Mello.

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Em meio à campanha para deputado federal, pela REDE Sustentabilidade, o mandatário rubro-negro bancou a permanência do treinador, alegando que ainda há condições para Barbieri realizar seu trabalho no comando da equipe:

"O time perde, não joga bem, e tem gente que acha que o técnico deve sair. Não é assim. Treinador só sai quando perde as condições de fazer o seu trabalho. E acredito que esse não é o caso", afirmou ao jornal Folha da Manhã, de Campos (RJ), na quarta-feira (19).

Ainda ao jornal, Bandeira se defendeu das acusações de que estaria usando o Flamengo para alavancar votos na campanha, o que é proibido pelo estatuto do clube - e, inclusive, rendeu a instauração de uma comissão no Conselho Deliberativo para apurar essas acusações:

"Lógico que você estar na presidência do time de futebol mais popular do país, ajuda a se tornar conhecido. Só não misturo o Flamengo com política partidária. Não uso suas cores em campanha, nem faço panfletagem em dias de jogo. Mas o nosso trabalho em resgatar as finanças a autoestima do clube é reconhecido. Não só por flamenguistas, como por outros torcedores, que nos cumprimentam nas ruas. É uma experiência que pode ser aproveitada no Congresso, que precisa se dar o respeito".

De acordo com o repórter Venê Casagrande, da "Coluna do Flamengo", o Tribunal Regional Eleitoral realizou uma vistoria na sala do presidente, na Gávea, buscando material de campanha, mas não encontrou nada. Essa vistoria foi realizada no dia 31 de agosto.