Se firmando cada vez mais no Botafogo, Gustavo Bochecha foi titular em quatro das últimas cinco partidas. Dono de uma assistência no triunfo por 4 a 3 diante do Vitória, o tímido jovem de 22 anos deu entrevista coletiva antes do treinamento da quarta-feira (26).

Motivado pelo primeiro resultado positivo longe do Rio de Janeiro e pelo gás que o time ganhou, o volante projetou com bons olhos o confronto contra o São Paulo, líder do Brasileirão, no próximo domingo, às 16h (de Brasília). 

"A gente vem de resultados importantes, sequência boa. Sempre entra para vencer, respeitando o São Paulo, mas com a presença da torcida vamos ter um ambiente para fazer bom resultado. Estratégia vai ser o que o professor decidir, mas vamos em busca da vitória. (Jejum contra candidatos ao título) Isso incomoda um pouco a gente, só conseguimos vencer um. Contra o São Paulo vai ser difícil, temos ciência disso, mas vamos em busca dos três pontos". 

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Bochecha também comentou sobre o clima mais ameno após a vitória em Salvador, mas ao mesmo tempo ressaltou a necessidade do time entrar em campo mais atento para diminuir o número de gols sofridos no início dos jogos. 

"Vitória dá uma tranquilidade maior, mas viemos de bom jogos. Claro que ganhando tem semana mais leve para a gente. Não podemos confundir tranquilidade com passividade. O São Paulo tem um time muito forte". 

"A gente vem se cobrando bastante em relação a isso. Podemos dizer que ligou o alerta sim, gol com 40 segundos não pode acontecer". 

Somando uma boa sequência na equipe titular, o volante falou sobre a curiosidade de alternar a posição com seu amigo e companheiro de elenco, Matheus Fernandes

"Para mim são poucos jogos ainda. Talvez sim, talvez não (ser titular). Claro, respeitando meus companheiros, mas estou na briga pela posição. É até engraçado. Nós jogamos cinco ou três jogos juntos. Mas eu apoio ele, ele me apoia, nada mudou". 

Perguntado sobre a ansiedade de marcar o primeiro gol com a camisa do Botafogo, Bochecha garantiu que está com os pés no chão e, descontraidamente, disse já sofrer uma leve "pressão" por parte da família. 

"Estou sendo cobrado em casa já (risos). Mas vai acontecer naturalmente. Seja com gol ou assistência, de alguma maneira tem que ajudar. O gol eu mesmo estou me cobrando, mas não posso ficar com essa pressão".