No próximo sabádo (27), às 19h, o América-MG encara a Chapecoense em Chapecó, pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro. O jogo promete ter grandes emoções já que as duas equipes lutam contra o rebaixamento. Adilson Batista, afirma que uma vitória em Santa Catarina será um alívio para o time, que joga em casa contra Cruzeiro e Paraná nas próximas rodadas.

"Todos nós que estamos na segunda parte da tabela, sabemos a dificuldade que é. O returno é um pouquinho diferente. Em relação a esse número (de pontos para se garantir na Série A), a gente também tem consciência que pode diminuir. Às vezes, você fica chateado por conta de um ponto, de um jogo que gostaria de ter vencido, mas vemos que no decorrer da rodada aquele ponto é importante. Mas a vitória te dá um alivio, um respiro", afirmou.

A Chapecoense vem de quatro derrotas nos últimos cinco jogos. Na última partida contra o Cruzeiro, Claudinei Oliveira assumiu a equipe, sendo o 4° técnico do verdão somente neste Brasileiro. O técnico Adilson Batista não se ilude com o momento do adversário e prega respeito em Chapecó.

"É difícil. Olhando pelo lado do Claudinei, são nove jogos que ele não vence. Eu cheguei aqui no América e venci dois (primeiros) jogos. Futebol é apaixonante por isso. Existe mobilização, entrega, doação. A cidade (de Chapecó) trabalha em torno do clube. Nós também estamos fazendo a nossa parte, treinando, nos dedicando. A gente vê a dedicação de todos nos treinamentos. Então é um jogo de futebol em que pode acontecer de tudo. Mas esperamos que aconteça aquilo que estamos imaginando, que é ir lá, jogar futebol e vencer o jogo, porque é possível. Eu confio nos jogadores, no ambiente, na diretoria, nos profissionais do clube para conseguirmos atingir nosso objetivo que é permanecer na Série A. É um jogo importante, nós estamos nos preparando de forma adequada", destacou.

Sobre a organização da diretoria da Chape em comercializar os ingressos a R$10 para ter o apoio em peso dos torcedores, Adilson pondera que o time americano precisa manter o grau de concentração durante o jogo.

"É normal. Isso é um fator importante para eles. Nós já temos a consciência, já enfrentamos adversários mobilizados em outros jogos. O importante é manter o grau de concentração, de entendimento do jogo, da importância da partida sabendo o que representa para nós esse confronto. Desde o início da semana já tenho orientado a todos os atletas para que a gente se prepare adequadamente para enfrentar todo tipo de dificuldade", finalizou.

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