O Fluminense apresentou nesta terça-feira (8) mais dois reforços para a temporada 2019. Um deles foi o atacante Mateus Gonçalves, que estava no Sport, mas pertence ao Zacatepec (MEX). Conhecido como “Raio”, ele explicou como surgiu o apelido.

Foi quando eu estava no México, no Toluca. Em um jogo que fiz algumas jogadas com minha característica de velocidade, o comentarista começou a falar ‘el rayo, el rayo’, em espanhol. Acabou que pegou o apelido e quando cheguei no Sport a torcida começou a me chamar de ‘Raio do Nordeste’. Aí todo lugar que eu chego, acabam me identificando assim” disse o atacante.

Mateus Gonçalves afirmou que sua oportunidade no time será através do seu trabalho. E que irá aproveitar quando ela surgir.

Uma frase que carrego comigo é que ‘nada resiste ao trabalho’. Com trabalho, a oportunidade no futebol sempre chega, mais cedo ou mais tarde. Quando ela surgir, é tentar aproveitar da melhor maneira, assim como fiz no Sport. Estou preparado para quando tiver a oportunidade”.

O número de atacantes é grande no elenco do Tricolor. Entre eles, estão Pedro, artilheiro que se recupera de uma cirurgia no joelho, Everaldo e Luciano, que formaram a dupla de ataque durante um tempo na temporada passada. Mateus Gonçalves falou sobre a concorrência na posição.

A concorrência está forte. Há muitos bons jogadores. A disputa será sadia e intensa. O objetivo é buscar um lugar entre os 11 do (Fernando) Diniz. Mas será com muito trabalho, com muita dedicação”.

O atacante revelou que voltou ao Brasil pela vitrine que o país dá. E que esse é o momento, já que está em uma grande equipe. E contou como foi a longa passagem pelo futebol mexicano.

Busco sempre ver o lado positivo. A passagem pelo México foi muito importante. Aprendi muito em questões de disciplina, treinamento, alimentação. Tive muitos treinadores argentinos, uruguaios. Voltei ao Brasil muito mais preparado”.

Mateus Gonçalves também contou que um dos fatores principais para a sua vinda para o Tricolor foi uma ligação do treinador Fernando Diniz. E falou sobre a pressão de jogar no Fluminense.

Chego em um clube de muita tradição, com a camisa muito pesada. A pressão sempre vai existir em um clube deste tamanho” finalizou.