Flamengo e Fluminense fizeram nesta quinta-feira (14) a segunda semifinal da Taça Guanabara. Mesmo com a vantagem do empate, o rubro-negro jogou muito abaixo do esperado e viu o rival marcar no fim e avançar para a final da competição, que acontecerá no próximo domingo, diante do Vasco. 

Mesmo diante do resultado negativo, Abel Braga exaltou a luta da equipe e mostrou otimismo na continuidade do trabalho. 

"Houve uma dedicação muito grande. Claro que o pessoal ficou abatido, seria muito legal, mas lutamos muito. Nós não vamos parar não. É ruim da maneira que foi, mas ninguém vai ficar de cabeça baixa", expressou. 

Quando perguntado sobre uma possível influência do assunto mais delicado da semana (tragédia do Ninho) no desempenho da equipe  e o vacilo de Arrascaeta em lance que deu origem ao gol tricolor, o treinador preferiu não usar o ocorrido como desculpa, e muito menos colocou o uruguaio como vilão da desclassificação.

"Não vamos usar isso (a tragédia) como desculpa. A gente não vai crucificar ninguém. Não vamos deixar a nossa derrota cair nos ombros do Arrascaeta. E ainda penso em botar o Arrascaeta, contra o Americano, desde o início. Ele é um grande jogador", explicou.

Sincero como sempre, comandante não vê a derrota como motivo para "caça aos culpados", mas também não escondeu a má exibição do time.

"Então, não temos que achar que tá tudo errado ou culpar alguém. Mais do que nunca nós queremos dar força ao grupo. Agora falar que o Flamengo fez uma grande exibição também não é certo", disse. 

Quando o assunto foi uma possível mudança de postura diante da vantagem do empate, Abel rechaçou a possibilidade e exaltou o adversário.

"Nós não pensamos em dois resultados. Tivemos contra-ataques. O adversário tem virtude. Eles tinham a bola. Nós erramos muito no último passo", frisou Abel Braga.

E por último exaltou o trabalho diário da equipe, projetou dias melhores e falou em detalhes que ajudarão na construção da equipe.

"Eu acredito em muita coisa boa para acontecer. O trabalho está sendo muito gratificante. A gente sente isso diariamente, como a gente sentiu na derrota. Isso é bom. É a primeira derrota que ocorre. São detalhes e coisas que fazem crescer", finalizou