Passada toda polêmica que norteou a partida entre Vasco e Fluminense, pela final da Taça Guanabara, um fato novo revoltou muitos torcedores do Flu e causou estranheza para esse jornalista que vos escreve. 

Foto: Reprodução
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Felipe Bastos, meio-campista reserva do Cruzmaltino, não estreou na temporada 2019 em campo mas já ganhou destaque nos sites esportivos. O jogador gravou um vídeo ofendendo a torcida do Tricolor durante a comemoração do título vascaíno. 

As imagens são de alto teor homofóbico e em nada contribuem para a paz nos estádios que os dirigentes tanto pedem. Pior ainda é o uso do termo “time de viado” em tom depreciativo e ofensivo em relação à torcida rival. 

No atual momento que o Brasil vive, com o STF julgando a criminalização da homofobia, que já passou da hora de a CBF entrar nessa campanha para inibir esse tipo de atitude. O estádio de futebol não é o lugar onde o homem pode extravasar seus preconceitos e xingar, ofender e tudo mais. 

Outro ponto a se abordar é a torcida do Vasco. Lutaram tanto para estar presentes na partida, no tão falado lado direito para ficar grande parte do jogo gritando músicas homofóbicas? O clube que tanto se intitula de ter lutado contra o racismo, de ter incluído os negros no futebol vai continuar aceitando que seus torcedores sejam homofóbicos? 

Foto: Montagem Internet
Foto: Montagem Internet

Já circula nas redes sociais, uma mensagem do Twitter do Gigante da Colina demonstrando repúdio a gritos homofóbicos que uma torcida adversária fazia na Copa São Paulo, contra seu goleiro quando ele cobrava o tiro de meta. Muito contraditório, uma vez que seus torcedores têm a mesma atitude. 

* Este texto é de total responsabilidade do seu autor. De toda forma, a VAVEL Brasil apoia a luta contra a homofobia nos estádios de futebol. #HomofobiaÉCrime

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