Ganso discreto e ataque pouco eficaz. Essa afirmativa reflete o que foi exposto pelo Fluminense na partida desta sexta-feira, 01, no empate em 1 a 1, diante do Resende, pela segunda rodada da Taça Rio, em Moça Bonita. Frente a um adversário bem compactado no campo de defesa, o Tricolor apresentou certa dificuldade em ser eficiente nas ações ofensivas, episódio esse que ocorreu, também, no último jogo da Sul-Americana.  

Em entrevista concedida após o novo tropeço, Fernando Diniz revelou os fatores que dificultaram a conquista do resultado positivo, além de afirmar a dispersão e o modo sonolento como a equipe atuou na volta para o segundo tempo. 

“Faltou não entrar no segundo tempo de maneira sonolenta. O time entrou de maneira dispersa. O Resende, em um chute que desviou, marcou o gol, mas nós entramos de uma maneira que não era para entrar. No segundo tempo, tivemos muito mais mobilidade e interesse de ganhar o jogo”, apontou Diniz. 

Além dos fatores apontados pelo treinador, pode-se dizer que a expulsão de Everaldo aos 29 minutos da etapa final serviu como balde de água fria para os tricolores, que até então, pressionavam o adversário em busca da virada. Sob este panorama, o técnico salientou o motivo pelo qual determinou o tropeço: 

“Se estivéssemos com 11 jogadores, provavelmente viraríamos o jogo no final. A gente tem que entrar nos jogos com a mesma concentração do segundo tempo. Tem sido a tônica do time. Demos uma vacilada e tivemos o azar do desvio, mas possibilitamos que o Resende tivesse a chance do chute”, finalizou. 

O Fluminense volta a campo na próxima quarta-feira (06), diante do Ypiranga, pela segunda fase da Copa do Brasil, às 21h30, no Maracanã