Acabou o carnaval, volta o Campeonato Carioca. Em ritmo de preparação pra o clássico contra o Flamengo, o Vasco treinou na tarde desta quarta-feira (6) em São Januário. Antes das atividades Leandro Castan concedeu coletiva de imprensa. 

Visando o Clássico dos Milhões, o zagueiro revelou não acompanhar muito o adversário, mas afirmou ser um jogo diferente e exaltou o talento individual da equipe rubro-negra: “Jogo diferente. Jogo que a torcida sente muito. Nós jogadores também sentimos. A preparação é diferente. Todo mundo quer jogar. Quando você é criança, você sonha em jogar um clássico desse peso. Não estou acompanhando muito (o Flamengo). Em casa tento desligar um pouco. A gente sabe que é um time que está buscando entrosamento, mas individualmente é muito forte. Temos que fazer nosso trabalho coletivo”

Outro ponto, importante, abordado é a renovação do capitão cruzmaltino, que expôs desejo de permanecer no clube e uma reunião marcada para resolver prolongamento do contrato que vai até o fim do ano: “Não tenho nada para falar. Estou muito bem aqui. Tenho contrato até o fim do ano. Espero ficar muitos anos no Vasco. Sobre renovação quem conversa é o meu pai. Ele deve vir para cá no fim desta semana para conversar”

Outros trechos: 

Entrosamento com Werley

Conheço ele de muito tempo já. Apesar de não termos jogado juntos no Atlético-MG, nós convivemos, moramos juntos no alojamento. Nos conhecemos bem. Ano passado fizemos jogos bons, diminuímos a média de gols sofridos. 

Consistência defensiva do Vasco

Na minha carreira sempre participei de defesas que fizeram história. Na Libertadores (pelo Corinthians) até hoje ninguém bateu nosso recorde. Estamos no caminho certo, com muita coisa para melhorar ainda. Explicação é o trabalho do Alberto. Ele tem trazido mentalidade de defender todo mundo junto na hora sem a bola. Ele tem a escola italiana no sangue. Todo mundo comprou a ideia dele, sabe a importância e tem função na equipe. A primeira linha é sempre compacta. 

Provocação a Luciano

Foi uma brincadeira no vestiário com o Biro. Ele quebrou todo mundo. Ele me chama de xerife e sempre fala para colocar atacante no bolso. Luciano também tinha falado coisas em Brasília que a rapaziada ficou um pouco incomodada.