Lucas Paquetá se destaca no futebol brasileiro desde o final de 2017. Em 2018, o Milan, da Italia, resolveu contar com os serviços do jovem revelado pelo Flamengo e pagou R$ 150 milhões por ele. O meia não deixou a desejar desde que chegou a Milão.

Com a moral elevada no futebol mundial, o jogador teve mais uma prova da confiança de Tite e do respeito que vem tendo na Seleção Brasileira. Nos amistosos conta Panamá e República Tcheca, o garoto do ninho vai vestir a camisa 10, vaga devido à ausência de Neymar

Apreensivo, o menino de 21 anos citou Zico, ídolo do clube que o revelou (Flamengo), e afirmou que a expectativa é de dar o melhor com a camisa mais importante do país: “Ronaldinho, Pelé, Zico... Tantos jogadores já vestiram essa camisa. Hoje tenho a oportunidade e espero dar o meu melhor para corresponder essas expectativas”

Descontraído, Paquetá disse que vai emoldurar a camisa, mostrar para todos e poder contar sobre o momento especial: “Colocar no quadro, sem dúvida. Colocar em casa, mostrar para a família e ter história para contar”, falou. 

Ainda sobre vestir a 10, o meia do Milan citou o peso, mas frisou que a camisa da Seleção Brasileira tem seu peso independente da numeração que venha nela: “Você disse que a camisa 10 tem um peso grande, eu concordo. Mas a camisa da Seleção tem seu peso. São cinco estrelas. Não importa a numeração. Farei meu trabalho para conquistar meu espaço”

Outros trechos: 

Responsabilidade em vestir a camisa 10

Primeiramente, trabalho e dedicação. A Seleção não começa aqui. Começa no dia a dia do clube. Isso vai te trazer para cá. Vestir a camisa 10 da Seleção será uma sensação que terei pela primeira vez. Sei da minha responsabilidade, na minha segunda convocação. Espero ajudar a Seleção.

Entrosamento com os companheiros

A gente procura conversar bastante, entender melhor a bola. A gente conversa bastante. O Tite nos dá esse suporte para conseguir esse entendimento dentro de campo. Lá é difícil, às vezes, a comunicação.

Nível europeu como ponte à Seleção 

Como o Fagner disse, o futebol europeu tem o nível elevado, e os jogadores têm que correr em dobro. Mas acredito que não existe isso. Eu acho que a dedicação e o trabalho no dia a dia vai te levar à Seleção.

Adaptação ao estilo de jogo de Tite

Como eu disse, trabalho no clube para estar aqui. Quando se está aqui, os mais novos devem aprender e saber mais sobre a função. E se adaptar. A equipe tem seu padrão de jogo. Você tem que chegar, se adaptar e tentar colocar em campo. Espero dar meu melhor sempre.

Posicionamento em campo

No futebol, tem dois momentos: com a bola e sem a bola. Sem a bola, você sofre. Com a bola, ele pede alegria para jogar, encostar no Coutinho, triangular... É isso que vou tentar fazer.

Momento no Milan

Está sendo um período muito bom para mim e para minha família. É claro que ainda preciso me adaptar mais, melhorar. Fico feliz por fazer parte dessa evolução do time. Em relação ao Gattuso, é uma excelente pessoa, que te motiva a ser um grande profissional.

Copa América e Olimpíadas 2020

Todo mundo sonha com uma Olimpíada, ganhar medalha... Eu costumo ter curtos objetivos. A ambição está lá na frente, mas procuro pensar em objetivos curtos. Estar aqui, depois Copa América e assim por diante.

Condicionamento físico 

Foi tudo muito rápido. O Milan me deu total apoio e me preparou para esse momento. É uma pegada muito forte. Uma mudança tática. Eu quero sempre estar jogando e chego aqui 100% para ajudar e dar meu melhor.

Preferência em atuar pela meia esquerda 

Os gestos táticos da Seleção e do Milan são parecidos. No Milan, jogo pela ponta esquerda, a posição que eu gosto. Aqui são grandes jogadores, e o Tite me dá liberdade para jogar. Mas a meia esquerda é a posição que prefiro.