O presidente Alexandre Campello ganhou um alívio, nesta quarta-feira (27), depois da 17° Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decidir, de forma unânime, a manutenção do resultado das eleições de 2017. O grupo de Julio Brant analisará a decisão para entrar com um recurso nas instâncias superiores em Brasília (STF e STJ) ou embargo de declaração. 

O resultado foi decidido através de três desembargadores, e a relatora Márcia Alvarenga afirmou que a anulação da eleição traria instabilidade para o clube Cruz-Maltino.

O advogado Alan Belaciano, membro do corpo jurídico da chapa "Sempre Vasco", de Julio Brant, responsável pelo pedido de anulação da eleição, afirmou que houve fraudes em outras urnas, além da famosa urna 7. Do outro lado, Alexandre Campello argumenta que há motivação política na ação e que, sem a urna 7, a eleição é legítima.

Chrisostomo Teleforo, advogado que fez a defesa do Vasco, falou sobre a decisão, as acusações de fraudes eleitorais e a seriedade do caso envolvendo as eleições de 2017.

"O Vasco viu como uma decisão importante para o clube, para que não causasse nenhum tipo de instabilidade para a gestão atual, que, eventualmente, não foi envolvida em nenhum tipo de fraude no processo. A gente já entrou em diversos processos envolvendo fraudes eleitorais, ou indícios de fraudes eleitorais. Em muitos deles concordando com a procedência do pedido, onde foi realmente comprovado que haveria fraude, em determinado ponto da eleição. Mas nesse caso específico, como não havia nenhum indício, na verdade uma colheita de provas muito preliminar, a gente entendia que a liminar era realmente muito frágil e não poderia ser mantida da forma como era. Uma decisão dessa magnitude não poderia ser proferida dessa forma."

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