Na última quarta-feira (11), após uma eliminação para o São Paulo no final de semana, o Palmeiras recebeu, no Allianz Parque, o Junior Barranquilla, pela Libertadores. O time se recuperou do baque sofrido e venceu sem problemas por 3 a 0, com gols de Deyverson, Dudu e Hyoran.
O destaque – negativo – foi o ataque de alguns torceodres do clube contra o ônibus que levava os jogadores alviverdes. Estes torcedores arremessaram pedras e garrafas contra o ônibus palmeirense.

Felipão, em coletiva após a partida, falou, primeiramente sobre o ataque que o ônibus palmeirense sofreu. Perguntado sobre o susto que foi passar por essa situação, ele disse: “Tu me viu assustado? Eu não tenho medo de bandido. Nós temos respeito pelo nosso clube e pelo nosso torcedor. Ninguém tava assustado que não fosse enfrentar o jogo. Tanto é que eles, jogadores, enfrentaram isso com naturalidade. Não vamos dar visibilidade a quem não merece. A gente fala deles e é por isso que eles fazem”.

Nós devemos agradecer à verdadeira torcida do Palmeiras. Devemos bater palmas a eles. O restante não tenho o que comentar”, completou o técnico.

Quando falou sobre a atuação da equipe, Felipão foi breve: “Jogamos um jogo bem equilibrado, estudado, pela forma como a equipe adversária jogava e conseguimos os 3 pontos que pretendíamos”.

Após a eliminação no domingo, Dudu foi um dos atletas mais cobrado pela torcida palmeirense, muito por não ter batido uma das penalidades do jogo. Contra o Junior, Dudu deu uma assistência e marcou um gol, sendo um dos destaques da partida. Este foi um dos temas da coletiva de Luiz Felipe Scolari: “Se vocês notarem, no segundo semestre, o Dudu cresce ainda mais, A estatística mostra isso e ele tem ainda pra crescer. Não tenho nada pra cobrar pela entrega dele nos treinos e jogos e ele sempre ajuda a gente”.

Rafael é um dos jogadores mais pedidos pela torcida palmeirense. Na vitória na libertadores, o camisa número 8 começou o jogo como titular. Felipão comentou o motivo dessa escolha: “Pelas características o time adversário e para dar a oportunidade ao Zé após um jogo onde ele perdeu um pênalti e eu preciso resgatar o meu jogador. Por isso mesmo iniciou o Zé Rafael e por um estudo de características do lateral direito adversário, que subia muito e nos dava chances de jogar por aquele lado”.

O próximo jogo palmeirense é em apenas 15 dias, contra o Melgar, pela Libertadores. Com isso, o Palmeiras terá duas semanas apenas de treinos, o que é difícil de se conseguir no Brasil. Para Felipão, esse tempo poderá ser muito bem aproveitado: “É um tempo legal, porque nós temos uma programação, um plano de trabalho a partir de segunda feira, uma parte física bem determinada, uma parte de recuperação para alguns atletas e vamos começar uma etapa onde os jogadores vão ter que estar muito bem fisicamente, porque vamos ter que rodar a equipe. Eles sabem que eu vou rodar a equipe e pelo menos penso eu que eles tem confiança em mim e eles vão ter a oportunidade de ajudar. Vamos aproveitar pra trabalhar, organizar melhor e ver se conseguimos repetir o que fizemos ano passado”.

Por fim, o técnico comentou também a situação de Borja, um dos mais cobrados pela torcida palmeirense e que não vem jogando com a frequência do começo do ano: “Ele vem trabalhando com muita vontade. É um jogador útil e que em determinado momento poderá ter a chance de voltar a começar uma partida”.