Após a vitória por 2 a 0 sobre o Vasco, na primeira partida da decisão do Campeonato Carioca, o Flamengo folgou nessa segunda-feira (15), mas nem por isso o clube deixou de ter seu nome envolvido no noticiário futebolístico.

Após contratar quatro jogadores, e gastar mais de R$ 100 milhões em janeiro, o Rubro-Negro planeja se reforçar ainda mais para a temporada. O nome da vez é do volante Eric Rodrigues, conhecido como Ramires, por causa da semelhança física com o ex-jogador do Cruzeiro, jogador de 18 anos do Bahia.

Cobiçado por gigantes da Europa, como o Arsenal, o jovem é visto como uma jovem promessa do futebol brasileiro, e faz parte da Seleção Brasileira sub-20, inclusive disputando o último Sul-Americano da categoria, quando o Brasil não conseguiu a classificação para o Mundial.

Os dois clubes já iniciaram os contatos para a negociação, mas o valor inicial pedido pelo Tricolor de Aço pode dificultar: R$ 43 milhões (10 milhões de euros). Porém, a equipe baiana tem interesse na contratação do lateral-direito Rodinei, o que pode ajudar na concretização da transação.

Vale destacar que o Bahia não pretende desistir do camisa 2 rubro-negro mesmo que o negócio envolvendo Ramires venha a fracassar. O lateral é bastante criticado pela torcida do Flamengo e a diretoria do clube carioca não faria muita resistência, já que Rafinha está apalavrado, e deve chegar após o término do contrato com o Bayern de Munique-ALE.

Em contato com o "globoesporte.com", o diretor executivo do Bahia, Diego Cerri, confirmou a negociação não apenas com o Rubro-Negro e destacou que não há pressa para uma possível venda da joia do Tricolor:

"O Ramires é um menino de muito potencial, um futuro brilhante. Estamos conversando com o Flamengo e também com outras equipes. Há também o interesse de fora do país, representantes de equipes de clubes da Europa que volta e meia vão aos jogos observá-lo. Claro que há uma diferença de valores neste sentido. Para fora, são maiores. É importante dizer que o Bahia está preparado para não ter que vender de qualquer jeito um ativo do clube. Vamos vender quando chegarmos a um consenso de um valor que seja justo. Estamos acostumados com o assédio".