Um dos principais nomes do Santos para a disputa do Campeonato BrasileiroCarlos Sánchez começou como titular apenas uma vez em três jogos, contra o Fluminense, na Vila Belmiro. Nesta quinta-feira (9), o camisa 7 do Peixe concedeu entrevista coletiva e comentou alguns temas. Como a falta de atacantes de área no elenco santista, algumas atuações da equipe e, o principal, que ele quer se manter jogando sempre.

Vindo do banco de reservas em dois dos três jogos no Campeonato Brasileiro, Sánchez respeita a decisão do treinador mas se diz incomodado com a situação.

 “Óbvio que me incomoda (ficar no banco), quero jogar sempre. Não gosto de ver de fora, mas me adapto rápido à situação. Obviamente quero jogar sempre, mas depende dele. Estou sempre à disposição”.

Uma das lacunas no elenco santista é a posição de atacante de área, o famoso camisa 9. Para o meia, seria bem-vindo, mas acredita que não é uma necessidade pelo estilo de jogo do time.

Temos tido muitas variações de jogo. Sinto que poderia vir bem (um camisa 9), mas não é necessário, pois fazemos muito gols. Às vezes um 9 é necessário em alguns jogos em que as equipes jogam fechadas, pois o 9 pode abrir espaços. Se chegar um atacante, será bem-vindo, mas não é uma grande falta”.

Nas próximas partidas, o Santos jogará no Pacaembu. Apesar do bom retrospecto jogando na capital paulista, Sánchez tem preferência pela Vila, mas ressaltou que a decisão é da direção do clube.

Eu gosto muito de jogar na Vila, é um campo que pressiona, que sempre nos leva para frente. Temos ido muito bem lá, mas a direção decide. Isso não passa por mim. Eles decidem e temos que nos adaptar. No Pacaembu não temos ido tão mal também, enchemos o estádio e a torcida pode nos acompanhar”.

Perguntado sobre o próximo compromisso do Santos, contra Vasco, no domingo (12), válido pela 4ª rodada do Campeonato Brasileiro, o uruguaio lembrou os dois encontros entre as equipes na Copa do Brasil e criticou atuação da equipe no segundo jogo. 

No segundo jogo da Copa do Brasil, não jogamos como merecíamos e deixamos de fazer muitas coisas. Esse é nosso ponto de partida, não repetir o que fizemos de errado naquele dia. Aquele não é nosso time. Nosso time sempre pressiona, perto do gol adversário. Não foi o que esperamos e não jogamos da melhor forma."

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