Mário Bittencourt é o novo presidente do Fluminense. Depois de perder a eleição em 2016 para Pedro Abad, o advogado, conhecido por atuar no caso que evitou o rebaixamento do Tricolor em 2013, se candidatou novamente e, curiosamente, venceu Ricardo Tenório, que veio como seu vice há três anos atrás. A eleição foi realizada na sede do clube, nas Laranjeiras, durante o sábado (8). Ao todo, 3.286 sócios exerceram seu direito e votaram para escolher o novo mandatário.

O candidato da chapa "Tantas Vezes Campeão" teve 2.225 votos, enquanto seu adversário, líder da chapa "Libertadores" ficou com 1.032. Várias figuras importantes da história do Fluminense estiveram nas Laranjeiras para apoiar e decidir o futuro da presidência do clube, como Marcão, Ailton, Duílio, o ex-presidente Francisco Horta, que comandou o clube de 1975 e 1977, e Roberto Horcades, que esteve à frente da diretoria do Tricolor carioca nas conquistas da Copa do Brasil de 2007 e do Brasileirão de 2010.

Eleito com mais do dobro dos votos, Mário Bittencourt será o 35º presidente da história do Fluminense, que teve ao todo 39 mandatos. O advogado irá suceder o criticado Pedro Abad no cargo principal do Tricolor. Abad deixa o clube marcado por diversas críticas dos torcedores e pela dificuldade de manter o fluxo de caixa positivo, tendo em vista que o clube sofreu com o atraso de salários e com as dívidas recorrentes. 

Como braço direito em seu mandato, Mário, que já foi dirigente do Time de Guerreiros em 2009 (diretor de futebol) e entre 2014 e 2016 (vice de futebol), terá Celso Barros. Conhecido e adorado pelos tricolores pela época vencedora da Unimed, Celso será o vice-geral, tendo papel importantíssimo também no futebol.