A Seleção Brasileira comandada por Tite entrou na Copa América como uma das favoritas ao título. Mas, após  dois jogos, uma vitória sobre a frágil Bolívia e um empate com a Venezuela, a situação mudou e a equipe nacional vem sendo duramente criticada pelo baixo desempenho.

Este favoritismo, que era dado antes da competição, é muito questionável pois muitos dos atletas do atual elenco estão vivendo suas piores fases da carreira. Assim, vamos a análise completa desses nomes e suas fases atualmente:

Daniel Alves

Foto: Lucas Figueiredo / CBF
Foto: Lucas Figueiredo / CBF

O lateral e capitão tem 36 anos, uma idade já considerada avançada para um jogador que necessitada de velocidade e questão física apurada. Dani entra na lista de má fase na carreira porque ele foi convocado para uma função que pouco exerceu na última temporada.

Nos 32 jogos que fez pelo PSG, Daniel atuou como lateral direito em apenas seis oportunidades. Isso ocorreu muito por conta de suas lesões que vêm sendo recorrentes nos últimos dois anos. A lesão mais recente foi no joelho esquerdo, levando até ao corte de amistosos de preparação da Seleção.

Casemiro

Foto: Lucas Figueiredo / CBF
Foto: Lucas Figueiredo / CBF

O volante do Real Madrid, juntamente com sua equipe espanhola, fez uma temporada muito abaixo do padrão de qualidade. O cabeça de área titular da equipe comandada por Tite sofre muito com o problema de cartões amarelos, como ocorreu no jogo com a Venezuela, onde ele foi substituído por conta disso.

Este problema com cartões amarelos já foi uma questão  de muita preocupação na Copa do Mundo de 2018, quando o volante ficou fora do jogo contra a Bélgica, o que resultou na eliminação canarinha.

Apesar de ser utilizado em 43 jogos na temporada pelos merengues, ele foi um dos jogadores mais criticados pela torcida, que reclamavam principalmente de sua falta de vontade e atenção em muitos momentos do jogo.

Philippe Coutinho

Foto: Lucas Figueiredo / CBF
Foto: Lucas Figueiredo / CBF

O meia atacante iniciou a Copa América fazendo dois gols na vitória sobre a Bolívia, mas esses gols não foram suficientes para esconder as más atuações do meia no clube catalão.

Pelo Barcelona foram 54 jogos na temporada. Destes, foram 38 como titular. Os números podem te levar a achar que foi uma boa temporada, porém, em efetividade, o meia foi muito abaixo tendo apenas 11 gols e cinco assistências.

Para comprovar o mau momento, basta vermos que na atual janela de transferência o nome de Coutinho é vinculado para sair do Barcelona e se juntar ao PSG.

Willian

Foto: Lucas Figueiredo / CBF
Foto: Lucas Figueiredo / CBF

O atacante que foi convocado para o lugar do lesionado Neymar, é um dos nomes mais questionados do elenco de Tite. O jogador teve pelo Chelsea sua pior temporada em número de jogos e de gols: foram 56 partidas e apenas oito gols.

Willian foi muitas vezes reserva na equipe que era comandada por Sarri. Na maior parte da temporada, o jogador foi deslocado para a ponta esquerda, desenvolvendo uma função totalmente diferente da que foi convocado.

Gabriel Jesus

Foto: Lucas Figueiredo / CBF
Foto: Lucas Figueiredo / CBF

Xodó no começo, mas agora questionado, Gabriel é outro nome contestado dentro da convocação de Tite. O centroavante foi reservada durante a maior parte da temporada no Manchester City, disputando 47 jogos, 26 como reserva. O desempenho do atacante em número de gols enganam, pois foi alto: 21 gols, mas estes tentos são principalmente em competições secundárias.

A má fase individual atrapalha

Uma Seleção com esta quantidade de jogadores vivendo seus piores momentos em seus clubes pode realmente ser considerada favorita ao título?

Se analisarmos friamente nossa querida Seleção, veremos que ela ocupa, em termos de força como equipe, apenas, na minha visão, o terceiro lugar, atrás de Colômbia e Uruguai.