A vitória do Corinthians em cima do Montevideo Wanderers nessa quinta-feira (1) arrancou elogios do técnico alvinegro Fábio Carille. Em partida válida pelas oitavas de final da Copa Sul-Americana, o Timão jogou bem e por 2 a 1 bateu o time do Uruguai fora de casa, dando continuidade à boa sequência de jogos que vem construindo desde a volta da pausa para a Copa América. A partida marcou, também, a 22ª classificação em mata-matas do técnico pela equipe paulista.

Após o jogo, Carille disse ver o Corinthians voltando a ter um DNA, o que se deu ao entrosamento do elenco e ao tempo de treino que a equipe tem tido na temporada.

"Sobre identidade e forma de jogar, quando o Corinthians contrata já vê esse DNA. A busca minha e da diretoria é assim, foi implantada uma filosofia em 2008. Tite, Mano, eu. Isso requer tempo. Estamos com oito meses de trabalho com um grupo muito novo, por isso as coisas acontecem no momento certo. Não adianta querer jogar no início com uma forma definitiva. Está chegando o entendimento", comentou.

O comandante alvinegro também aproveitou para valorizar a vitória conquista e elogiar o desempenho dos jogadores de frente.

"Está muito definida a forma de jogar, o time se desenhou com um centroavante. Estou com três atacantes que sabem fazer gol, Love e Gustavo mais brigadores, e Boselli, mais técnico. A vitória serve para valorizar a concentração, a gente tinha que ir e ser melhor que o adversário. Feliz pelo resultado e pelo desempenho", disse.

"Não é de hoje essa informação de que Boca está interessado nele e não é só o Boca, outras equipes, também. Se pegar os números dele, é impressionante. É um fazedor de gols. Sei que a bola tem que chegar para ele. No início, tínhamos muita dificuldade de criação. Quem pode responder melhor sobre isso é a diretoria ou ele mesmo.", comentou sobre Boselli, que tem estado na mira de diversos times e tem tido suas performances em campo elogiadas pela mídia", completou.

Carille finalizou explicando a escolha por um time misto em uma partida decisiva fora de casa em um mata-mata como a Sul-Americana.

"Não é questão de pensar no Palmeiras. Quando a gente tira, é pelo conjunto. Sornoza teve um pequeno edema e isso liga o sinal de alerta, já que é um cara sem problemas. Melhor tirar o jogador por um jogo do que perder por três ou quatro pela lesão. Esboçamos o time pela parte física. Não adianta poupar contra o Fortaleza depois, no clássico, você pode ficar sem ponto nenhum", concluiu.

Agora, o Corinthians vira a chave e foca no Campeonato Brasileiro, onde enfrenta o Palmeiras, no próximo domingo (4) em Itaquera, em mais um derby paulista, às 19h (de Brasília).