Uma derrota infeliz e dura. O Grêmio era o favorito do confronto diante do CSA, mas a equipe azulina buscou o empate aos 45 minutos do segundo tempo e permitiu que o Tricolor vencesse o jogo aos 48, no último lance, no azar do gol contra feito pelo zagueiro Ronaldo Alves. A derrota por 2 a 1 complicou muito a vida da equipe alagoana. O time permanece na 18ª colocação, com 29 pontos ganhos, mas praticamente todos os concorrentes diretos na briga contra o rebaixamento venceram na rodada, o que deixou o Cruzeiro, primeiro time fora da degola, cinco pontos à frente do Azulão do Mutange, com apenas sete jogos para acabar o Campeonato Brasileiro da Série A 2019.

Apesar de toda a dificuldade que o revés trouxe, o técnico Argel Fucks não mudou o seu pensamento. Em entrevista coletiva realizada após o confronto disputado na noite desta quinta-feira (7), o comandante azulino deixou bem claro que o panorama permanece o mesmo, com os mesmos objetivos a serem traçados, e que os confrontos diretos contra equipes que estão na metade inferior da tabela de classificação serão determinantes no futuro da equipe.

“Temos que fazer o nosso dever de casa. Quando chegamos aqui, pegamos o time com uma vitória só, rebaixado virtualmente. A gente está brigando, incomodando time grande, lutando e estamos vivos. Isso é importante o nosso torcedor escutar: nós estamos vivos. Não vamos nos entregar. Vamos lutar até o último minuto, o último jogo, não somos de nos entregarmos, até porque confiamos. Eu tenho confiança de que vou salvar esse time, já não é a primeira vez que nós fizemos isso e vamos trabalhar e usar tudo o que temos de conteúdo para que possamos deixar o CSA na primeira divisão”, disse.

Desde que chegou ao Mutange no último mês de junho, Argel Fucks fala que o time precisa alcançar os 45 pontos para não ser rebaixado. Para atingir tal nota de corte, o CSA precisaria somar 16 pontos em sete jogos. Porém, o treinador deixou bem claro que a matemática muda de acordo com as rodadas e que a meta atual é vencer os quatro jogos restantes em casa, diante de Vasco da Gama, Fluminense, Bahia e São Paulo. Caso consiga manter a evolução como mandante, os jogos fora de casa se tornam agregadores e não vitais, o que pode minimizar o desespero.

“Nós precisamos ter o número mágico de 45 pontos. Se ganharmos cinco dos sete jogos que temos, sendo quatro em casa e a Chapecoense, o Fortaleza e o Cruzeiro fora, se ganharmos os quatro em casa e um fora, faz os 45 pontos. Esse é o número. Agora, do jeito que está o campeonato, não dá para se apegar muito à matemática. A cada rodada ela muda. Se nós tivéssemos empatado, a matemática era uma. Como perdemos, é outra”, explicou.

Elogios mesmo com baixas

Em conclusão, o treinador do CSA voltou a destacar a postura de seus comandados, mesmo com uma escalação bem modificada por causa de alguns titulares suspensos e preservados para evitar amplo desgaste físico, além de novamente citar que a força da torcida será fundamental para a próxima rodada, em um jogo de extrema importância.

“Uma coisa que não temos é medo. Confiamos no nosso trabalho, conteúdo, temos experiência de Série A, já estamos nessa vida há muito tempo, agora vamos dificultar. Não existe jogo ganho e, sim, jogo jogado. Hoje, o jogo foi jogado. A peleia foi grande, como se fala aqui no nosso Rio Grande do Sul, e precisou o Cebolinha tirar o coelho da cartola. Aí definiu. Temos ganho jogos importantes dentro de casa. Vamos trabalhar agora, levantar a cabeça, domingo a gente tem um jogo importante contra o Vasco da Gama, o nosso torcedor vai encher o Rei Pelé novamente e a gente vai jogar um jogo da vida ou da morte. Essa é a verdade”, finalizou.

O CSA volta a entrar em campo já neste domingo (10), às 19 horas, quando enfrenta o Vasco da Gama no Estádio Rei Pelé, em Maceió/AL. Enquanto o Azulão do Mutange ocupa o antepenúltimo posto, com 29 pontos, o Gigante da Colina tem 39 pontos e está na 12ª posição.

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