A carreira do volante de Denílson teve uma ascensão meteórica. Com apenas 17 anos, o jogador fez parte do plantel do São Paulo que conquistou o Mundial de Clubes da FIFA, em 2005, e ainda contribuiu com a conquista do Campeonato Brasileiro para o Tricolor Paulista de 2006. Na janela de verão de 2006, o volante chegou ao Arsenal. Com menos de 20 anos, Denílson vinha com um grande currículo e figurava em um dos maiores clubes da Europa.

Mas hoje, aos 32 anos, o repertório mudou para o atleta. O volante não entra em campo desde fevereiro de 2019 e se encontra sem clube. A última equipe que defendeu foi o Botafogo-SP, mas decepcionou no Pantera. Com excesso de lesões, foram apenas 15 minutos de atuação em campo com a camisa do time do interior paulista. 

Recentemente, o volante foi o “protagonista” da perda de seis pontos do Cruzeiro na Série B de 2020. Devido ao não pagamento pelo empréstimo de Denílson, em 2016, a Raposa foi penalizada pela FIFA.

Em entrevista à EPTV, afiliada da Rede Globo, Denílson confessou as decepções que teve no último ano e ainda disse suas projeções que tem na carreira, afirmando que ainda planeja voltar aos gramados.

“Passei por momentos tristes, guardei para mim e isso faz mal, mas nunca desisti. Quero ter mais cinco anos (como jogador) ainda e é o que eu pretendo fazer. Quero continuar jogando profissionalmente e realmente só depois disso procurar alguma outra atividade para fazer”, declarou o volante.

O volante está sem equipe desde que deixou o Botafogo-SP no ano passado, mas admite que pretende voltar a jogar futebol profissionalmente “independente de ser em um campo ruim ou bom”, como disse o jogador.

Tenho vontade de trabalhar, de fazer o que eu amo, porque é o que sei fazer. Para mim, jogar no Emirates Stadium (estádio do Arsenal) é a mesma coisa que jogar no estádio do Botafogo-SP, por exemplo. Eu quero estar atuando, quero estar jogando independente de ser em um campo ruim ou bom. O importante é estar dentro de campo, fazendo o meu trabalho”, ressaltou Denilson.