O ano de 2005 é muito festejado pelos torcedores do São Paulo. No ano em que o Tricolor conquistou o Campeonato Paulista, a Copa Libertadores da América e o Mundial de Clubes, os próprios jogadores alertaram, porém, que a profundidade daquele elenco não era das maiores. Amoroso e Cicinho falaram sobre a curiosa situação em live no canal oficial do Paulistão no Youtube.

Ao falar sobre o tema, o lateral-direito aproveitou para falar sobre a vontade dos atletas. "Nosso plantel não era tudo isso, não. Nossa vontade de ganhar que era maior que a dos outros. Tínhamos uma mentalidade de vencedor, e isso fez a diferença", declarou Cicinho.

Troca de técnicos

O SPFC começou 2005 com Emerson Leão como técnico. O então treinador, porém, deixou o Tricolor para treinar o Vissel Kobe, do Japão, por conta de uma "dívida de gratidão com um amigo. A mudança teve lá suas partes positivas, de acordo com Cicinho. 

"O nosso grupo era muito fechado, mas estávamos meio desgastados com o Leão por conta de algumas exigências e picuinhas que estavam nos deixando muito a desejar. Quando recebemos a notícia, não entendemos, mas sabíamos que o São Paulo contrataria outro grande treinador. Nós, simplesmente, demos sequência no trabalho. O Autuori chegou, reuniu alguns jogadores e falou que apenas daria sequência. Apenas acrescentou. Fomos um grupo vitorioso porque não tínhamos vaidade e todos sabiam do seu papel", relembrou.

Quando Amoroso chegou ao Tricolor, Leão já não era mais o técnico. Trabalhando apenas com Autuori, ele reconheceu a importância que o técnico dava para a rotação dos atletas. 

"Titular não derruba treinador. Quem derruba são os reservas. E o Paulo Autuori sabia disso, então ele dava chance para todo mundo jogar. Todo mundo se sentia importante", finalizou.

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