Em dezembro de 2018, o Avaí vendeu o lateral-direito Guga para o Atlético-MG. Porém, o presidente do Leão, Francisco Battistotti, afirmou ainda não ter recebido o valor total da transferência e ameaçou acionar a Confederação Paulista de Futebol (CBF) para procurar uma solução.
 
"Tem time que está devendo e está contratando. Não me paga. É o Atlético-MG. Eu estou ameaçando fazer uma denúncia nele, pois está devendo o valor que é 30% da última parcela, que não pagou, e eu estou ameaçando denunciar na CBF e vou fazer isso", disse o presidente em entrevista à "Rádio CBN Diário", de Florianópolis. 
 
O Atlético-MG adquiriu 70% dos direitos econômicos do jogador por 1,8 milhão de euros (cerca de R$ 7,9 milhões). O valor que o Galo deve ao Avaí é de aproximadamente R$ 500 mil.
 
Vale ressaltar que o presidente do Avaí citou que quando negociou Guga com o clube mineiro, determinou uma multa por atraso de pagamento. E ainda disse que está aberto a negociação por essa dívida.
 
"A multa era grande quando eu vendi o Guga, uma multa de 30% por atraso, mais correção. O advogado deles (do Atlético-MG) está me ligando constantemente e tudo bem, acerto, sem nenhum problema. Não pode me pagar em uma vez, não tem problema. Corrige e paga em duas ou três, mas eu quero receber", disse.
 
Algumas horas depois da entrevista do presidente do Avaí, o presidente do Atlético-MG, Sérgio Sette Câmara, rebateu o cartola catarinense.
 
"Não é a primeira vez que o presidente do Avaí utiliza meios de comunicava o pra fazer cobranças de forma açodada é afoita, como aliás todo mundo lá da região dele sabe. Ele é conhecido por declarações infelizes e por estar sempre na contramão daquilo que deve ser o bom relacionamento entre os clubes. O Atlético MG tem realmente um valor residual a pagar da compra do Guga. É um valor considerado baixo e muitas vezes inferior aos R$ 2,7 milhões que existem de pedidos de bloqueio do Avaí aqui no Atlético", disse em entrevista à Rádio Itatiaia.