Em agosto, o Palmeiras receberá cerca R$ 43 milhões do Al-Duhail, time do Catar, que contratou o atacante Dudu por empréstimo. Dentro ainda dos reflexos da pandemia, todos os clubes brasileiros precisam mais que nunca de uma receita como esta. Com o queijo na mão, a equipe alviverde pretende usar tal quantia para honrar com seus compromissos financeiros via equilíbrio do fluxo de caixa após o mesmo ser desfalcado pela paralisação do futebol.

A diretoria palmeirense não visa fazer grandes investimentos em reforços para o elenco de Vanderlei Luxemburgo, entretanto alguma contratação pontual pode aparecer no Alviverde. Um dos analisados, o lateral-direito do San Lorenzo-ARG, Marcelo Herrera, foi motivo de reunião entre Palmeiras e clube argentino para ambos conversarem a respeito da situação do atleta de 21 anos. Essa é uma das movimentações chamadas de "buscas por jogadores bons e baratos". Ainda não há proposta concreta na mesa da equipe hermana.

Não investir duramente em peças para melhorar o elenco, o Palmeiras mostra que sua principal preocupação por agora é com a parte contábil. Ter R$ 43 milhões a mais no caixa em meio à pandemia é um alívio para o presidente Maurício Galiotte poder honrar com os compromissos frente aos atletas e outros funcionários do clube. Assim, os salários tendem a ser retomados em suas totalidades e os direitos de imagem dos jogadores recolocados em dia.