O Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro acatou o pedido feito pelo Sindeclubes e resolveu adiar a partida entre Palmeiras e Flamengo, marcada para este domingo (27), às 16h, pela 12ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro.

O órgão judiciário ainda determinou uma multa de R$ 2 milhões, em caso de descumprimento da decisão. A decisão, porém, ainda está sendo contestada pela CBF.

Vai ter jogo ou não? Guerra nos bastidores marca Palmeiras e Flamengo

Em suas redes sociais, a conselheira do Palmeiras e presidente da Crefisa, patrocinadora do clube, Leila Pereira defendeu que o time carioca deve seguir o exemplo de outros clubes, substituir os atletas que estão com Covid-19 e entrar em campo.

O Flamengo tem um alto número de infectados (33 entre jogadores, comissão técnica e dirigentes), mas o Palmeiras desde o começo se posicionou a favor da realização da partida.

"A minha revolta com a suspensão do jogo do Palmeiras. Eu acho que a regra tem que ser igual para todos os clubes. Muitos times jogaram desfalcados por causa desse vírus e nem por isso pediram suspensão ou cancelamento do jogo. Então a regra tem que ser igual para todo mundo", comentou.

Leila teme pela sequência do Brasileirão caso a partida realmente não aconteça neste domingo no Allianz Parque. 

"Essa liminar, se não for cassada, vai criar um  precedente perigosíssimo para o Campeonato Brasileiro. Eu espero, de coração, que se consiga cassar essa liminar, para o bem do Campeonato Brasileiro, por questão de justiça dos outros clubes que jogaram com esse problema e enfrentaram de frente, com coragem, e substituíram pelos reservas. Eles enfrentaram e jogaram. Não se pode tratar clubes de forma diferente, é bom ficar atento", emendou.

O presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte, novamente se mostrou contra a decisão e falou até em "paralisar a competição" caso o protocolo não seja cumprido.

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