Na noite deste domingo (27), o atacante Marinho foi capitão do Santos pela primeira vez, e em entrevista após o empate em 1 a 1, na Vila Belmiro, pela 12ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro, o jogador se mostrou muito orgulhoso de levar a tarja no braço.

Após a vitória na madrugada da última sexta-feira (25), diante do Delfín, no Equador, pela quarta rodada da Libertadores,a Marinho voltou a ser decisivo e foi dele a assistência para o gol de Madson.

"O orgulho maior é vestir essa camisa, um orgulho que é complicado de falar, mas a emoção é muito grande por ser capitão do time. Mas capitão são todos que estão buscando, trabalhando, fazendo seu melhor. O silêncio foi mais para focar no trabalho, que todo mundo fale do Marinho mais pelo o que faz no campo, momento meu de trabalhar, que meu nome não venha como meme, mas com meu trabalho mesmo em campo", destacou o atacante.

Perguntado sobre a cena protagonizada pelo jogador após o empate em 0 a 0 com o Botafogo, na semana passada, onde o Peixe teve inúmeras chances perdidas e, no fim da partida, o camisa 11 ficou desolado, sozinho e se cobrando no gramado do Nilton Santos. Ele explicou os motivos e admitiu que foi chateação pelo resultado.

"A gente fica mal, pelo o que a gente criou, fico mal quando empata. Foi gosto de derrota, fiquei num momento meu, às vezes chega no vestiário e quer quebrar tudo, fiquei comigo mesmo desabafando ali", disse.

O nome do atacante vem sendo apontado por torcedores e comentaristas como merecedor de uma vaga na Seleção Brasileira. Marinho negou a chateação por não ter sido lembrado por Tite para os jogos das Eliminatórias da Copa do Mundo diante de Bolívia e Peru, em outubro.

"Essa coisa da Seleção não me frustra, Deus sabe todas as coisas, faço meu trabalho no Santos, e o que acontecer será lucro", afirmou o atacante.

O Santos volta a campo na quinta-feira (1º), pela quinta rodada da fase de grupos da Libertadores, diante do Olímpia, em Assunção, no Paraguai, às 19h.

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