Na noite deste domingo (4), o Bahia foi derrotado por 2 a 1 contra o Sport, em Pituaçu, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro. Após a partida, o técnico Mano Menezes admitiu a lentidão da equipe na transição ofensiva para buscar espaços a fim de encontrar com facilidade no gol no último terço.

"Demorou. Tínhamos um plano de jogo, porque sabíamos que o adversário vinha de um período maior de recuperação. A gente vinha de um jogo desgastante na quarta-feira. E que iríamos ter que iniciar mais forte. Essa era a ideia. Até teve um pouco de posse, o Sport foi ter uma chance numa bola parada, e acho que a segunda chance foi o pênalti. Acho que a equipe ficou aquém, principalmente na construção de jogadas. Com posse de bola, não conseguimos fazer aquilo que queríamos fazer. E ainda sofremos o gol numa origem de lateral, a bola foi disputada, rebatida mal, pegou em alguém. E, depois, nos precipitamos, porque era uma jogada em que deveríamos ter parado na frente, era o suficiente para neutralizar. Deixamos o Sport sair na frente".

Mano Menezes foi questionado sobre as alterações no segundo tempo e o quanto forma influentes para deixar o Bahia um pouco mais dinâmico e alerta na partida.

"Fizemos duas alterações no intervalo. Tomamos um gol muito cedo no segundo tempo, um gol de escanteio. E aquilo dificultou, porque você sai de 0 a 2 contra, no início do segundo tempo, com uma ideia de reagir. Depois a equipe se encontrou melhor. O Sport também, com a vantagem, passou a administrar, pensar um pouco no jogo. Nós empurramos eles para trás, fomos criando chances claras. Até algumas delas meio inexplicável como conseguimos perder, mas talvez tenha a ver com o momento, um pouco de intranquilidade dos jogadores. E é isso que temos que recuperar. Para dentro da nossa casa também fazer o que fizemos fora. O nosso primeiro tempo foi muito abaixo, e pagamos um preço muito caro por isso".

Questionado sobre contratações no Esquadrão, Mano Menezes preferiu não comentar sobre o assunto.

Eu não vou abordar esse assunto publicamente. Não tem sentido nenhum. Eu falei, no primeiro momento, que não iria. São assuntos internos, que temos que tratar com a direção. Não sou técnico de vir aqui e fazer cobrança. Acho que temos uma transparência, uma lealdade na relação com a direção, e lá, dentro de casa, é que vamos resolver todos os problemas.

Próxima partida

Na quarta-feira (7), às 19h15, o Tricolor volta a jogar. O próximo adversário será o Vasco, no estádio de Pituaçu, pela 14ª rodada da Série A.