Uma derrota por 4 a 1 dentro de casa costuma gerar uma péssima repercussão. Representantes do Vasco não esconderam a insatisfação após a equipe ser goleada pelo Ceará em jogo válido pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro 2020 em plano São Januário

Após a peleja, Alexandre Grasseli, auxiliar de Ricardo Sá Pinto, técnico do Vasco da Gama que testou positivo para coronavírus e está em isolamento, deixou claro o quanto o resultado foi desastroso para as pretensões cruzmaltinas.

"Tínhamos um plano de que o Ceará vinha jogar no contra-ataque. Cedemos espaço exatamente nesse aspecto que é tão importante em relação à equipe do Ceará. Quando você faz isso com uma equipe tão perigosa como o Ceará, a derrota infelizmente acontece. Realmente muito pesada, e nós temos que entender esse momento, reagir o mais rápido possível. Mas hoje sentir de certa forma o peso dessa derrota naqueles aspectos individuais e coletivos que tivemos hoje. Todos nós temos responsabilidades, atletas e comissão técnica. E todos assumimos nossa responsabilidade diante dessa vergonhosa derrota. E nós temos que entender que é vergonhosa. Tenho certeza de que os atletas sentiram isso, foram cobrados dentro do vestiário e estão muito chateados. Esse é o cenário", afirmou, após o jogo ante o Ceará.

Jogadores também revoltados

Volante vascaíno, Andrey também mostrou que a derrota não foi bem digerida pelo grupo. 

"Jogo para esquecer, acho que a gente tem que tomar vergonha na cara. Não pode estar passando isso que a gente está passando, o Vasco é muito grande. Perder de 4 a 1 em casa tem que doer na gente, tem que sangrar. A palavra é essa: sangrar. Quem veste a camisa tem que dar a alma, correr e dar o coração. Temos que botar a cabeça no travesseiro, pensar no que está fazendo de errado porque saber que não está certo perder de 4 a 1 dentro de casa. Tem que assumir as responsabilidade, colocar a cara à tapa. Agora é esquecer o que a gente fez aqui hoje porque foi um resultado pífio", finalizou o cruzmaltino.

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