Na última quarta-feira (30) o Palmeiras viajou para encarar o América-MG pela volta das semifinais da Copa do Brasil. No Independência o Verdão venceu por 2 a 0, com gols de Luiz Adriano e Rony, e se classificou para a grande final.

Após a partida Abel Ferreira concedeu entrevista coletiva onde explicou suas opções, elogiou o elenco e toda a diretoria.

Abrindo a coletiva ele valorizou o trabalho de todos no clube para chegar na grande final: “Isso é fruto do trabalho de muita gente. Dos jogadores, de muitos departamentos, dos diretores que nos proporcionaram uma logística fantástica. Cícero, Barros. Nada nos falta, já disse isso. A estrutura que nos dá condições de estramos preparados e os jogadores sentem essa responsabilidade de ter que ganhar e dar essa alegria aos torcedores, já que não temos eles”.

Abel também pregou pés no chão após a classificação: ”Ainda não ganhamos nada. Eu não sou de celebrar. Vocês não vão me ver celebrar com euforia e nem quando perdermos, ficar muito triste, porque sei que no futebol e na vida o caminho é seguir em frente. Valorizar sempre o trabalho coletivo”.

Sobre o calendário de jogos, Abel destacou a dificuldade nas muitas partidas em sequência: “Pra vocês terem uma ideia, quando cheguei fizemos 8 jogos no mês. Em dezembro fizemos 9 e em janeiro faremos 10. As pessoas tem que saber que temos uma equipe curta. Queria ter o Wesley e o Veron para ajudar, como ajudaram os que entraram. Hoje tive que usar o Mayke, que jogou aberto e ajudou lindamente”.

O técnico também lembrou da pressão pelo favoritismo do Palmeiras na semifinal: “Nessa eliminação só nós tínhamos a perder. Jogamos contra uma equipe que não tinha responsabilidade nenhuma e fazia o jogo da vida com uma campanha fantástica, por conta desse estado de ‘não ter nada a perder, jogar contra Corinthians, Internacional, a mesma coisa’. Nós, Palmeiras, tínhamos toda a responsabilidade em cima de nós. Há que valorizar essa pressão extra. E como equipe grande que somos assumir essa reponsabilidade”.

Abel explicou também o motivo pelo qual entrou com uma formação com três atacantes, em vez da já recorrente formação com dois meias e dois atacantes: “Não poderia falar aos jogadores que precisávamos ganhar e estar na final, mas montar uma equipe com jogadores de contensão. Às vezes é preciso, mas quis passar que queríamos resolver nos 90 minutos e evitar os pênaltis. Mesmo olhando pro elenco, Scarpa passou a competir e Patrick ajudou lindamente. Hoje tivemos uma zaga incrível, que fez todas as coberturas que era preciso fazer”.

Por fim o técnico elogiou o time e valorizou o coletivo: “O Rony também que joga, fica de fora, e queremos recuperar ele rapidamente e todos que entraram foi para ajudar a equipe. E quando falo equipe é porque ninguém está acima da equipe e todos pertencem a equipe”.

Próximos jogos

O alviverde encara o River Plate na próxima terça (5), pela ida da semifinal da Libertadores, às 21h30. Já o América joga no sábado (2), às 21h, contra o Guarani, pela Série B do Brasileirão.