Allan Aal, natural de Paranaguá-PR, jogou como zagueiro e atualmente é treinador. O profissional de 41 anos iniciou sua carreira no Coritiba, subindo ao profissional no ano 2000. Além disso, teve passagens pelo futebol italiano e grego. Seu primeiro trabalho como técnico foi pelo Rio Branco, em 2011.

Na última temporada da Série B do Brasileirão, garantiu o acesso para a Série A no comando do Cuiabá. Atualmente, Aal é o treinador do Guarani. Ele concedeu uma entrevista exclusiva para a VAVEL Brasil, onde contou sobre sua trajetória no futebol. Assista o vídeo da entrevista na íntegra e leia algumas passagens marcantes abaixo.

Confira os melhores trechos da entrevista

VAVEL Brasil: Você foi formado pelo Coxa e subiu ao profissional no ano 2000. Qual foi a importância do Coritiba na sua vida em geral, tanto pessoal quanto profissional?

Allan Aal: Foi muito importante. Eu cheguei no Coritiba em 1999 e saí como profissional em 2002, fazendo toda minha formação de categoria de base lá. Eu também morei no clube e depois tive o prazer de trabalhar na categoria de base do Coxa. A gente tem uma história bonita lá dentro.

Após encerrar sua carreira como jogador, você logo teve a vontade de continuar trabalhando com o futebol. Quais treinadores foram as suas maiores referências?

Eu procurei tirar o que tinha de melhor em cada um do meu ponto de vista. Trabalhei com o Abel, que é um gestor de grupo acima da média. Além disso, o Levir Culpi, através da eficiência e da detecção de erro durante o jogo, consegui mudar uma partida no intervalo. Ivo Wortmann era um estrategista na década de 2000, com trabalhos de campo reduzido, algo novo aqui no Brasil. Se espelhar neles a gente se espelha, mas sem perder a nossa essência e maneira de ver o futebol.

Qual foi a sensação de subir para a Série A do Campeonato Brasileiro pela primeira vez, tanto do Cuiabá quanto da sua carreira? Também é possível dizer que a última temporada (2020/21) foi a melhor de sua carreira?

A sensação foi maravilhosa, não tem como descrever. Antes do jogo, da gente conseguir o acesso, foi impossível manter o nível de concentração para as outras duas partidas. O mais importante foi que a gente conseguiu o objetivo e entrou para a história do clube e do estado. Ficamos muito feliz em fazer parte de um processo que é difícil, mas foi possível. Com certeza esse ano que passou, juntamente com o início de 2021, é um ano muito marcante para mim em diversos sentidos.

Atualmente, com 41 anos de idade, qual sua principal meta como treinador? Quais são suas expectativas com o Guarani?

Minha principal meta agora é o Guarani. Eu acho que o treinador tem que projetar com aquilo que está no alcance dele. É obvio que a gente sonha com grandes conquistas, Seleção Brasileira, que é a ambição de todo mundo que trabalha com o futebol. Se você não sonhar você perde o instinto da motivação, mas minha principal meta é o Guarani. Espero que seja possível fazer um bom trabalho no Campeonato Paulista, que é um torneio muito difícil. Tudo ocorrendo bem, na sequência pensar na Série B e brigar pelo acesso. Com isso, fazer uma passagem ou uma sequência vitoriosa dentro de um grande e tradicional clube como o Bugre.