
Fluminense e Flamengo empataram em 1 a 1, neste sábado (15), no Maracanã, pela ida da final do Campeonato Carioca. Após a partida, o técnico Roger concedeu entrevista após a partida e lamentou os erros que a equipe cometeu nos primeiros minutos, quando o Rubro-negro abriu o placar, com Gabigol, de pênalti.
“A busca pelo Biel no lugar no Luiz foi para tentar buscar espaços nas costas dos laterais do Flamengo, que tem uma característica de colocar muita gente à frente da linha da bola e tem um jogo apoiado pela característica de seus jogadores. A opção foi pela velocidade nas beiradas. O que não aconteceu bem foi que, ao retomar a bola, a gente ficou pouco tempo com a bola no pé. Foram muitos erros técnicos nos primeiros 20 minutos. Erros técnicos e individuais que não permitiram que a gente tivesse o contra-ataque. O Flamengo tem essa virtude de ficar com a bola e rodar. A gente não conseguiu encaixar no primeiro tempo” disse Roger.
E completou: “Foram dois tempos distintos: um tempo para o Flamengo que chegou ao seu gol e talvez pudesse ter feito o segundo gol em algum outro momento. Mas na segunda etapa a gente voltou diferente para melhor, conseguimos o nosso gol. E talvez a gente tenha tido a bola principal em nossos pés”.
Em seguida, o treinador explicou porque decidiu utilizar força máxima para a partida. Já que, desde o início da Libertadores, vinha utilizando equipe alternativa no Estadual. Segundo Roger, foi para valorizar o Cariocão.
“A opção de vir com força máxima foi para valorizar a competição como todo mundo deseja que se valorize. No segundo jogo da semifinal já coloquei jogadores que vem atuando no time titular. Entendemos que a recuperação foi bem feita, e todos estavam aptos para estar em campo, mesmo com essa sequência grande. É o preço que se paga pelo nosso calendário. É um título importante, que há muito tempo o clube não conquista”.
No intervalo, Roger optou pela entrada de Cazares no lugar de Nenê. Segundo o comandante, a mudança foi feita porque o equatoriano tem a característica de descer um pouco mais para dentro do campo. Mas também elogiou o camisa 77 do Fluminense.
“O Nenê tem contribuído dentro de sua característica. É um dos assistentes da temporada. Tem nos ajudado quando está em campo. E o Cazares e Paulo (Henrique Ganso) têm entrado bem. Tudo é possível. Porque o grupo não é fechado entre os 11. Trocar é comum, assim como hoje eu optei pelo Biel (Gabriel Teixeira) no lugar do Luiz (Henrique) imaginando outro tipo de jogo. Depende da estratégia e do adversário, mas tudo é possível” encerrou.
O jogo de volta da final será no próximo sábado (22), no Maracanã, às 21h05. No entanto, antes, o Fluminense volta suas atenções para a Libertadores. Já que, na próxima terça-feira (18), recebe o Junior Barranquilla, também no estádio, às 21h30, pela quinta rodada da competição. O Tricolor é o líder do Grupo D, com oito pontos.
