O Fluminense viaja até a Argentina para enfrentar o River Plate pela 6°, e última, rodada do Grupo D da Copa Libertadores. Chegar para decidir com os argentinos a classificação era o pior dos cenários para o Flu, pois o River tem o melhor time do grupo.

Só que por causa daqueles acasos do futebol, e da pandemia, os argentinos estão com um surto de covid-19 no elenco. Não dá para cravar quais jogadores estarão à disposição do técnico Marcelo Gallardo. Ou seja, qualquer prognóstico não passa de futurologia.

Entretanto, mesmo diante deste cenário “favorável”, ao Fluminense (apesar de ser bizarro ter futebol nestas condições), o time tricolor precisa de melhoras. A dificuldade na puxada de contra-ataque; a lentidão de Fred e Nenê na transição ofensiva; os jovens Kayky e Luiz Henrique sozinhos pelas pontas, e a dificuldade de recomposição defensiva são fatores que Roger Machado precisa melhorar não apenas para este jogo, mas sim para a temporada.

Estes problemas interferem no modelo do jogo que Roger quer implementar. Se vai jogar de forma reativa, precisa ter compactação defensiva e uma boa transição defensiva. Como fazer isso com dois jogadores (Nenê e Fred) que não marcam e dois pontas que não ficam em posição de puxar o contra-ataque? É um desafio que o técnico precisa resolver. Não para este jogo, como dissemos, para a a temporada. 

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