Mozart colocou o Cruzeiro ofensivo, no esquema 3-5-2. No início, a proposta mostrou-se interessante, a equipe estrelada dominava mais as ações ofensivas e se defendia bem. Contudo, tudo mudou com a expulsão do jovem zagueiro Weverton, que entrou entrou de carrinho num campo molhado e levou o vermelho direto. O Operário marcou logo em seguida, mas a Raposa buscou a igualdade antes de ir para o intervalo. E, no final, contou com a sorte do Fantasma e azar no escorregão de Fábio para decretar a vitória dos mandantes. Resultado: 2 a 1, no Germano Krüger, pela quinta rodada da Série B.

Para o treinador, que amarga sua primeira derrota, o cenário da partida acabou mudando devido às circunstância.

"Nós tivemos um jogador expulso e aí mudou totalmente o panorama do jogo, se tornou um jogo atípico. Infelizmente, no lance da expulsão teve a falta, que originou o primeiro gol do do Operário".

Mozart isentou Weverton de qualquer culpa e assumiu a responsabilidade.

“O Weverton é um jogador que é prata da casa, tem apenas 18 anos e tem muito a evoluir. Seria muito leviano da minha parte chegar aqui e dizer que influenciou diretamente no resultado. A responsabilidade da derrota é sempre minha e eu assumo sem problema algum. Foi um jogo atípico. Infelizmente, esses episódios acontecem”.

Apesar de ter um jogador a menos, a Raposa conseguia se segurar e pouco levava susto. Agora, o foco é pensar no próximo adversário: Vasco, na próxima quinta-feira, às 21h30 (de Brasília), no Mineirão.

"Eu não vi um lance significativo do Operário. Nós conseguimos controlar bem, infelizmente tomamos um gol no fim e ainda tivemos uma oportunidade antes de acabar o jogo, infelizmente não fizemos o gol. E perdemos, agora é descansar e pensar no Vasco na quinta".