Não deu para o Bahia. No confronto da vida dos baianos pela última rodada do Brasileirão, quem dominou as ações e demonstrou um maior ímpeto ofensivo foi o Fortaleza. A difícil missão de bater o Leão do Pici não foi cumprida e com a vitória do Juventude sobre o Corinthians no Rio Grande do Sul, o Tricolor de Aço está rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro.
O time de Guto Ferreira até largou na frente em plena Arena Castelão, com gol de Rodriguinho de pênalti. Mas o Fortaleza virou, com gols de Wellington Paulista e de Pikachu, também de pênalti. E se o Bahia fecha o campeonato aos brandos por conta do descenso, o Fortaleza e a encerra a Série A na quarta posição, com 58 pontos, classificado à fase de grupos da Libertadores pela primeira vez na história.
Presidente do Bahia assume culpa pelo rebaixamento
"Toda a raiva e toda a decepção que o torcedor tem comigo é absolutamente compreensível. Eu sou o grande responsável pelo que aconteceu. As decisões são tomadas por mim ou autorizadas por mim. Nada do que eu disser hoje vai mudar o sentimento do torcedor. Eu errei tentando acertar com base nas informações e nos recursos que eu tinha", disse o presidente do Bahia, Guilherme Bellintani.
Bellintani foi eleito presidente do Bahia já no final de 2017, ainda com o Tricolor na Série A. Após três anos à frente do clube, foi novamente eleito no ano passado. Mas se financeira e estruturalmente, o gestor era elogiado, as críticas apareciam quando a conversa era sobre resultados esportivos.
Na entrevista coletiva da noite, o presidente pediu um novo voto de confiança para recolocar o Bahia na Série A.
"A gente conhece as pessoas no momento do fracasso, e o torcedor vai ver agora um presidente que assume seus erros, mas também um presidente que pode colocar o Bahia de volta na Primeira Divisão", projetou Bellintani.
Com a queda abrupta de receita financeira para 2022, o time soteropolitano agora precisa reformular seus trabalhos para visar o acesso à elite nacional.