Com a demissão de Cuca, o Atlético-MG voltará à carga por um novo treinador. Poucas horas após o anúncio oficial da saída do vitorioso profissional, o nome de Jorge Jesus passou a ser especulado como o principal substituto de Cuca. Mas, pera lá, JJ seria uma boa? Vamos para a análise tática do Jorge Jesus.

No Tática Didática sempre falamos que na hora de contratar um técnico é preciso ver se o modelo de jogo, ou seja, a maneira de pensar do treinador se encaixa nas características do elenco. No caso do Atlético-MG isso não muda. Veja no vídeo abaixo.

Jorge Jesus é um treinador que varia do 4-2-3-1 para o 4-1-3-2. Sua passagem meteórica pelo Flamengo mostrou um treinador bem flexível com o que tinha no elenco. Jogou sem um centroavante fixo, como gosta, colocando Bruno Henrique ao lado de Gabigol. Ao invés do lateral chegando a linha de fundo, trouxe Filipe Luís para ajudar na marcação.

No Benfica, foi mais próximo daquilo que se caracterizou na carreira: camisa 9 na área, laterais bem ofensivos e pontas que ajudam na organização das jogadas. Em um time deu certo. No outro, não. E você pode perguntar: mas o que isso quer dizer? Sinceramente, muito pouco. Jorge Jesus não triunfou ou fracassou por ter sido flexível no Flamengo ou rígido no Benfica.

No vídeo, trazemos as características de Jorge Jesus. E explicamos se no Atlético-MG daria certo. Ah, um spoiler antes de assistir: o elenco do Galo tem alguns pontos que se encaixam no estilo do português. Quer saber qual? Acesse o vídeo!

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