Nessa noite de domingo (17), o Botafogo perdeu para o Atlético-MG, por 1 a 0. Derrota que foi a quinta em oito jogos em casa no Brasileiro. A equipe Alvinegra ocupa a 11° posição, com 21 pontos, está a três pontos do primeiro time dentro da zona de rebaixamento.

Após a derrota, o técnico Alvinegro, Luís Castro, fez sua análise do jogo, e falou das dificuldades na montagem da equipe e afirmou que poderiam ter um resultado melhor. 

"Mais uma vez uma partida com contexto muito difícil, perante uma equipe muito boa, que luta pelo título do Brasileirão. Quando abordo as questões das dificuldades de montar a equipe, houve uma ou outra posição de muito difícil solução. Fomos realmente surpreendidos com problema do Gatito desde a noite, que não conseguimos resolver até a hora do jogo. Tivemos dificuldade na lateral-esquerda, fomos buscar um jogador na nossa academia e treinando três dias, sem ter o conhecimento das nossas dinâmicas e dos colegas em campo. Sauer esteve durante um mês e meio parado, não tem os índices físicos, psicológicos e técnicos que o façam estar tão bem em campo, mas é natural, teve crescimento, que precisamos para a equipe. Temos outros problemas em outra posição que, resolvidos, poderão nos fazer ao gol com mais facilidade. Mas não foi por isso que deixamos de merecer o resultado, embora eu sabia que o merecimento no futebol são os gols que entram e os que você deixa de sofrer. Não tenho nada a dizer, mas poderíamos ter chegado um pouco mais à frente no resultado, pela entrega da equipe. Sabíamos o que queríamos, pressionar o Atlético alto, ganhar profundidade, fazer variações de correr, entrar pelos lados, embora não tenhamos conseguido nos últimos 15 minutos do primeiro tempo."

  • Série de lesões!

O técnico Luís Castro, ainda comentou sobre a grande quantidade de lesões e se é possível fazer algum diagnóstico.

"Nós avaliamos, faz parte das nossas preocupações, perguntamos a nós mesmos, fomos avaliar fisiologicamente cada exercício e a forma que recuperamos os jogadores. Nossa metodologia passa por ter os jogadores frescos para jogarem bem. Nossa equipe tem atitude, corre do primeiro ao último minuto. É uma verdade que temos muitos jogadores fora, podemos montar uma equipe só deles, tão competitiva quanto a que terminou o jogo. Seria fantástico para mim. Nossa conclusão é que não é a metodologia, aplicamos muitos anos, não tem essa incidência de lesões, temos programa de prevenção de lesões. O certo é que já tivemos cruzados, Breno, Kayque. Não vou voltar a falar de Centro de Treinamento, não quero ser mal interpretado, quero falar só das verdades e do que são as minhas idades. Estamos a passar de um piso para outro, não sei se impactou nas lesões, sei que não é bom. A densidade de jogos também pode ser, outras equipes sofrem. Temos o impacto de cada exercício no jogador, passa por recuperar, um dia de mais tensão, espaços curtos, outro de espaços maiores, depois o pré-jogo. Eles têm dado o máximo, estou satisfeito por isso. Não conseguimos interpretar exatamente o que está acontecer porque nunca tinha nos acontecido isso", explicou

Sobre o Alvinegro ser o segundo pior mandante da competição, com um aproveitamento de mandante de 29%, o técnico soltou o verbo.

"Trabalhamos do primeiro ao último minuto em busca da vitória. Tentamos pressionar alto, ganhar profundidade, ter variações no corredor. Nos últimos 15 últimos minutos do primeiro tempo não fomos aquilo que fomos nos restantes 75 minutos. Nesse período ficamos aquém daquilo que deve ser a equipe."

A equipe Alvinegra volta a campo na quarta-feira(20), às 21h30, contra o Santos, na Vila Belmiro.

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