O Atlético-GO venceu o Oeste por 1 a 0 na noite desta sexta-feira (13), no estádio Silvio Salles, em Catanduva, - cidade distante 65 km da sede do Rubrão em Itápolis -, que recebeu apenas 88 pagantes. O jogo, válido pela 1ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, teve gol isolado de Júnior Viçosa para definir o placar.

O gramado do estádio Silvio Salles não ajudou na condução do jogo, pautado em toda sua extensão por erros de passe sucessivos dos dois times. O Atlético-GO, que se mostrava mais consciente no ataque, chegou ao gol inaugural cedo e, após abrir o placar, se fechou na defesa. O Oeste pressionou, sem sucesso, durante todo o segundo tempo, mas não teve qualidade para igualar o marcador.

O Oeste visitará o Paysandu no Mangueirão na segunda rodada, no dia 21 de maio, às 16h (horário de Brasília). Já o Atlético-GO, que garantiu os primeiros três pontos na tabela, recebe, no Serra Dourada, o Brasil de Pelotas, no dia 20 de maio, às 19h15 (horário de Brasília).

Júnior Viçosa é decisivo e segurança defensiva garante o Atlético-GO

A partida começou no estádio Silvio Salles e o gramado indicava que a partida não seria das melhores tecnicamente. Vários buracos no gramados prometiam dificultar a troca de passes das duas equipes, acrescido ao fato da técnica limitada dos próprios jogadores das duas equipes.

Os primeiros toques na bola mostraram uma partida brigada no meio de campo. Chegadas fortes e força na marcação foram a tônica dos primeiros minutos. A primeira finalização da partida veio aos quatro minutos, com Ricardo Bueno arriscando de fora da área, sem perigo.

Apesar do domínio maior de posse de bola do Oeste nos primeiros minutos, a primeira grande chance foi do Atlético, que chegou pela direita com Gilsinho aos 11 minutos. Ele cruzou e Júnior Viçosa cabeceou para o chão. A bola quicou e passou por cima do gol de Fábio.

A resposta do Oeste, aos 16 minutos, também foi perigosa. Léo Príncipe, lateral-direito, se infiltrou pelo seu setor e bateu forte, fazendo a bola passar perto do gol defendido pelo goleiro Márcio. Quatro minutos depois, porém, o Atlético Goianiense teve sucesso na investida.

Romário avançou pela esquerda e cruzou para a grande área. Ligger, zagueiro do Oeste, desviou de cabeça, e a bola sobrou para Júnior Viçosa, que encheu o pé na sobra e abriu o placar para a equipe visitante.

Após o gol de Viçosa, a equipe do Oeste se manteve mais com a bola, tentando chegar rapidamente ao gol de empate. As linhas compactas e a marcação do Atlético-GO, porém, não permitiam qualquer chegada ao gol, esfriando o jogo por completo.

A partida passou a se arrastar até os 45 minutos do primeiro tempo, sem que o Atlético se expusesse ao jogo e o Oeste, tampouco, conseguisse agredir o gol de Márcio, que pouco trabalhou.

Pressão do Oeste não dá resultado frente a marcação goiana

A volta para o segundo tempo mostrou um Oeste mais concentrado. Mantendo mais a bola, a equipe paulista buscava o gol de empate com mais cautela, tentando não errar tantos passes quanto no primeiro tempo.

A primeira chance da segunda etapa, no entanto, veio novamente com Júnior Viçosa, como no primeiro tempo. O centroavante recebeu grande cruzamento na marca do pênalti e Fábio, goleiro emprestado pelo Palmeiras, executou belíssima defesa para impedir o ampliamento do placar.

Ofensivamente, o Oeste se apresentava melhor no segundo tempo do que no primeiro mas a força de finalização e construção de jogadas se encontrava comprometida pela falta do passe final aos atacantes. Ricardo Bueno ainda tentou aos 18 minutos, quando recebeu livre de marcação na intermediária. O atacante ajeitou a bola e bateu colocado, mas ela passou por cima do gol de Márcio.

Com Maurinho, atacante, no lugar de Clébson, meia inefetivo até então, o Oeste prometia ir mais incisivamente ao ataque e buscar o gol de empate em casa. Aos 21 minutos, Ricardo Bueno reclamou de pênalti em lance que disputou a bola de cabeça no alto com o goleiro Márcio e o zagueiro Marllon. Na queda, o goleiro do rubro-negro caiu de mal jeito e pediu substituição, dando lugar à Kléver, goleiro emprestado pelo Fluminense.

O momento de maior perigo e apreensão para o Atlético Goianiense veio aos 28. Após cruzamento da direita, Lino, zagueiro do Atlético, cortou a bola, que iria parar nos pés de Fernandinho, do Oeste, sem goleiro e livre para fazer o gol.

Maurinho provocou seu primeiro lance de perigo aos 33, chutando da esquerda da grande área. Lino, novamente, travou a bola, que tinha destino certo no gol de Kléver. A pressão do Oeste aumentava a cada minuto, acrescida da entrada de Renan Mota, meia incisivo formado nas categorias de base do Santos, para ajudar nas jogadas ofensivas.

O sopro de ampliar o placar teve sua última aparição para o Atlético-GO aos 39 minutos, quando Júnior Viçosa, de cabeça, mandou perto do gol. Dois minutos depois, o recém-ingressado Renan Mota, bateu colocado, em direção ao ângulo, mas a bola subiu um pouco demais.

O último lance da partida provocou polêmica no estádio Silvio Salles. Kléver defendeu desvio de cabeça mas a bola seguiu para o gol. Em cima da linha, zagueiros do Atlético-GO afastaram e, na volta, Renan Mota chutou em cima da defesa. Após o lance, os atletas do Oeste reivindicaram que a bola teria entrado, sem sucesso, e o time visitante saiu de São Paulo com os três pontos.

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