A estreia do Atlético-MG na Florida Cup não foi das melhores. Com uma escalação formada com jogadores jovens, o Galo não conseguiu segurar a equipe do Bayer Leverkusen, da Alemanha, e saiu derrotada pelo placar de 1 a 0, em partida disputada no complexo ESPN Wide World of Sports, em Orlando, na Flórida. Gol marcado pelo atacante Chicharito.

Formado por um time com uma média de idade baixa, exceto o mais experientes como Patric, Lucas Cândido e Carlos, o time escalado pelo técnico Diogo Giacomini demonstrou inexperiência perante a uma equipe com jogadores mais rodados e qualificados. A experiência realizada pode garantir nomes a serem utilizados pelo técnico Roger Machado, que trabalha o elenco principal na Cidade do Galo.

O Bayer Leverkusen é o nono colocado da Bundesliga, mas foi para o torneio com seu elenco principal. Os grandes nomes da equipe foram o atacante Chicharito Hernández e o meia Çalhanoglu. A equipe encerrou sua participação no torneio, visto que os alemães haviam jogado contra o Estudiantes, da Argentina, e vencido por 5 a 3 nos pênaltis, depois de 1 a 1 no tempo normal.

Na próxima rodada, o Atlético-MG fechará sua participação no Challenge da Florida Cup contra o Tampa Bay Roadies, dos Estados Unidos, no Al Lang Stadium, em São Petersburgo, na Flórida, sábado (14), às 19hs.

Experiência alemã domina o alvinegro no primeiro tempo

Os dois iniciaram a partida mostrando muita vontade, principalmente, da parte atleticana. Os garotos do Atlético buscaram utilizar a juventude como forma de encarar o Bayer Leverkusen. Por sua vez, os alemães ganharam o campo e dominaram os atleticanos com mais qualidade e eficiência. 

A partir dos 20 minutos do primeiro tempo, o Bayer já controlava o jogo com boas trocas de passe e chegava com facilidade ao gol defendido pelo goleiro Uilson. Aos 30, o arqueiro atleticano realizou duas defesas importantíssimas. Primeiro com Çalhanoglu e depois com Brandt, no rebote. 

Os atleticanos perdiam campo e sofriam pressões do Bayer, em especial, com descidas pelo lado esquerdo com o lateral Wendel, ex-Grêmio. A defesa do Atlético, composta por Jesiel e Rodrigão teve trabalho para segurar os alemães. 

Fechando o primeiro tempo, a trave salvou o Atlético. Aos 46 minutos, Çalhanoglu cobrou falta com muita curva, por fora da barreira e o poste esquerdo do goleiro Uilson não deixou que o Bayer Leverkusen deixasse o campo de jogo em vantagem.

Depois de tanto pressionar, Chicharito Hernández decide o jogo

Na volta do segundo tempo, os jogadores entraram em campo atrasados quatro minutos a mais do que 15 permitidos para o intervalo de jogo e sem alterações. O Bayer retornou a campo no tempo certo e com as entradas dos zagueiros Toprak e Jedvaj; os meias Baumgartlinger e Schreck, além do atacante Mehmedi. 

No início do segundo tempo, o panorama foi o mesmo da etapa anterior. O Atlético encolhido pela marcação e a efetividade do Bayer Leverkusen, e também por não mostrar qualidade ofensiva e falta de entrosamento. 

A pressão alemã teve efeito aos seis minutos. Após o cruzamento de Çalhanoglu, Chicharito Hernández subiu livre, no meio dos defensores atleticanos que não se entenderam na jogada e deixaram livre o meia mexicano para marcar o gol do Bayer Leverkusen.

Após o gol, quando se esperava uma resposta mais aguda do Atlético, o resultado não foi dos melhores. O Galo sempre acuado no campo defensivo, e quando tinha a bola no ataque, não chegava em condições de finalizar a jogadas com qualidade. O goleiro Leno era um espectador de luxo da partida.

Na reta final da partida, o Atlético seguia tentando, mas parava na defesa alemã. O Bayer estava mais próximo do segundo gol, porém, faltou qualidade, principalmente, após as saídas de Çalhanoglu e Chicharito Hernández. No confronto da qualidade e da experiência contra a juventude e a vontade, o primeiro levou a melhor.